O forte crescimento também foi observado nos mercados chineses de peixes inteiros congelados e subprodutos inadequados para o consumo humano.
Os volumes de exportação de tilápia cultivadas no Brasil subiram 49% em 2021, ajudados por um aumento maciço nas encomendas dos Estados Unidos, segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O crescimento da produção, a fraqueza da moeda real brasileira em relação ao dólar americano e a reestruturação da cadeia de suprimentos foram todos os fatores que influenciaram o crescimento das exportações, disse Francisco Medeiros, presidente da Associação da Piscicultura – Peixe BR.
No início do ano, as exportações foram impulsionadas por incentivos fiscais federais sobre ração e outras matérias-primas, e mercados fortes nos EUA e na China.
Há um aumento das vendas nos EUA apesar das taxas mais altas de transporte aéreo desde o início da pandemia global COVID-19.
A tilápia representou 86% do total de 9.932 toneladas de peixes cultivados em volume no ano de 2021. Essas exportações somaram US$ 18,2 milhões (€16,1 milhões); a tilápia representou 88% deste montante.
As remessas para os Estados Unidos têm sido ajudadas nos últimos anos com a abertura de uma nova rota aérea via Boston, enquanto produtores como a GeneSeas, com sede em São Paulo, também enviam filés frescos via Toronto para o mercado norte-americano.
Os embarques de peixes cultivados para os Estados Unidos subiram 186% no ano passado, para 3.880 toneladas.
Os Estados Unidos representaram 39% em volume e 64% em valor dos embarques de peixes cultivados no Brasil no exterior.
Os produtores brasileiros exportam principalmente peixes congelados inteiros, filés frescos, refrigerados e congelados para os Estados Unidos.
Os embarques de peixes cultivados para a China em 2021 subiram 61%, para 1.840 toneladas. O Brasil recebe a maior parte de suas vendas na China de peixes congelados e subprodutos impróprios para o consumo humano.
* Com informações da IntraFish
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