Sem qualquer variação na cotação há mais de 100 dias, o frango vivo (considerada a inflação, mesmo baixa, acumulada mês a mês) é – pode-se dizer – o único entre os cinco produtos analisados com evolução mensal de preços negativa
Registra, é verdade, incremento de 10% sobre setembro do ano passado e, na média dos nove primeiros meses de 2019, apresenta ganho de 21,41% e 28,12% sobre, respectivamente, idênticos períodos de 2018 e 2017. Não se pode esquecer, entretanto, que os dois exercícios passados foram marcados pelas fases I e II da Operação Carne Fraca, responsáveis por baixos preços do frango vivo. Os ganhos, portanto, são em sua maioria apenas aparentes.
Como era esperado, o destaque de setembro fica com o suíno vivo que, na média do mês, obtém valorização de quase 6% sobre o mês anterior e de mais de 26% sobre setembro de 2018, além de registrar, na média dos nove primeiros meses do ano, incremento de mais de 30% sobre idêntico período do ano passado. Notar, porém, que o ganho desaparece na comparação com os mesmos nove meses de 2017. Pois a evolução desde então registrada (+6,20%) fica aquém da inflação acumulada no período (7,52%).
Em situação oposta se encontram as duas principais matérias-primas da avicultura e da suinocultura – o milho e o farelo de soja. Pois ainda que registrem no momento preços menores no mês e no ano, acumulam, em dois anos, incremento bastante superior ao da inflação.
Fonte: Avisite