Comparativamente a janeiro passado, quem está encerrando fevereiro com melhor desempenho é o frango vivo, cujo preço médio (valores preliminares) valorizou-se pouco mais de 5%
O boi em pé permaneceu em relativa estabilidade, com valorização inferior a 1%. Já o suíno vivo, mesmo experimentando ligeiras altas na segunda metade do mês, encerra fevereiro com preço médio inferior ao de janeiro.
O resultado favorável ao frango vivo persiste também em relação a fevereiro de 2018: ele alcança, no mês, valor cerca de 18,5% superior ao de um ano atrás, sendo o único a acompanhar de perto a evolução de preços do milho, com valor atual quase 19% maior. Ou seja: o boi valorizou-se menos de 5%, enquanto o suíno registra valor mais de 10% acima do alcançado um ano atrás.
Neste último caso, porém, não se pode falar em valorização: a base (fevereiro de 2018) é que foi extremamente baixa. Tanto que, ao preço atual, o suíno vivo obtém remuneração nominal quase um quarto menor que a de fevereiro de 2017. Por sua vez, o boi (que nos dois fevereiros anteriores permaneceu com, praticamente, a mesma cotação) fecha o mês valendo perto de 5% a mais que em fevereiro de 2017.
Nessa base de comparação, novamente o melhor desempenho é o do frango vivo, cujo preço médio registra incremento de pouco mais de 11% em dois anos. O que – ressalve-se – não significa exatamente um bom desempenho, pois suas duas principais matérias-primas, o milho e o farelo de soja, registraram evolução de preço superior.
Fonte: Avisite