Por ora, pelo menos, o frango vivo e o boi em pé alcançam valores que superam a média alcançada em 2017 (base: valor pago ao produtor, no interior de São Paulo). Já o suíno – que obteve brevíssima valorização em função da greve dos caminhoneiros – segue com preços negativos. A despeito dos ajustes recentes
Mais como efeito inercial das condições de mercado no final de 2017 (Festas), boi e frango entraram em 2018 com preços superiores à média do ano anterior. Mas só o boi manteve esse desempenho, porquanto o frango vivo – antes mesmo da virada da primeira para a segunda quinzena de janeiro – passou a registrar valores negativos em relação à média de 2017.
Isso se estendeu pelos cinco primeiros meses do ano, os piores momentos ocorrendo entre o final de março e início de maio, período em que o valor pago ao produtor correspondeu a apenas 85% da média do ano anterior. No mesmo espaço de tempo, o boi em pé alcançou valor médio perto de 2% superior à média de 2017.
A virada do frango vivo começou por volta do Dia das Mães, não como efeito da data comemorativa,mas em decorrência dos ajustes de produção iniciados em março. O movimento dos caminhoneiros potencializou o processo. Porém, superados seus efeitos, o preço recebido continuou bem acima do que havia sido recebido até maio.
Mesmo aceito que nos últimos 60 dias o preço real do frango vivo tem ficado cerca de 20 centavos aquém do valor de referência (R$3,00/kg desde a segunda quinzena de junho), o preço alcançado continua acima da média de 2017. Porém, considerado o valor real destes últimos meses (R$2,80/kg), a média deste ano permanece ligeiramente abaixo (cerca de 1%) da média do ano passado.
Enquanto isso (e até aqui), o boi em pé registra preço médio cerca de 2% superior ao da média de 2017. Já os preços do suíno, infelizmente, permanecem 20% abaixo do valor médio registrado em 2017.