Influenciado sobretudo pelos laticínios e pelas carnes, o Índice FAO de Preço dos Alimentos (FFPI, na sigla em inglês) recuou quase 1% em outubro passado: marcou 163,5 pontos – 1,4 ponto a menos que em setembro – atingindo resultado que significou queda mais aguda, de 7,4%, sobre outubro de 2017
Nesse cenário, o preço médio das carnes recuou mais de 2%. Porém, quem menos atuou nesse retrocesso foi a carne de frango, cujo preço no mês retrocedeu meio por cento, contra quedas de mais de 3% da carne suína e de quase 2% da carne bovina.
O forte recuo de preço da carne suína – explica a FAO – decorre da farta disponibilidade do produto nos principais países produtores, fator combinado com o surgimento de restrições de países importadores em resposta aos surtos de febre suína africana. Já o declínio de preço da carne bovina – pelo terceiro mês consecutivo – tem como causa a ampla disponibilidade do produto por parte dos países exportadores.
No tocante à carne de frango, pesa sobre o setor a lentidão do mercado. Tanto que, a despeito da redução de meio por cento no preço, este permanece em relativa estabilidade há cinco meses. E ainda que este se encontre quase 10% aquém do valor alcançado há um ano, permanece praticamente no mesmo nível registrado há dois anos, em outubro de 2016.