De acordo com resultado preliminar divulgado ontem pelo IBGE, no primeiro trimestre de 2020 foram abatidas em estabelecimentos sob inspeção (federal, estadual ou municipal) pouco mais de 1,5 bilhão de cabeças de frango. Se o resultado divulgado for confirmado por ocasião da consolidação dos dados, iguala-se ao recorde de 1,507 bilhão de cabeças alcançado no quarto trimestre de 2015 e imbatível desde então
Comparativamente ao mesmo trimestre de 2019 o número de cabeças abatidas aumentou quase 5%, enquanto em relação ao trimestre anterior houve incremento de 2,5%. Note-se, no tocante a este último aumento, que ele foi registrado naquele que é considerado o período de menor demanda de cada exercício. Justifica-se, pois, o fraco desempenho comercial do produto em boa parte do trimestre (aliás, a única melhora – breve – obtida pelo setor no período ocorreu no momento em que passaram a ser decretadas as quarentenas contra a Covid-19, mas já na segunda quinzena de março, ou seja, nos últimos dias do trimestre).
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De toda forma, o volume de carne de frango produzida não registrou aumento proporcional ao número de cabeças abatidas, pois o total apontado pelo IBGE correspondeu a aumentos de 3,33% sobre o primeiro trimestre de 2019 e de pouco mais de 2% sobre o trimestre anterior, quarto de 2019. E, neste caso, só se pode concluir que a menor produtividade decorreu de um menor peso médio das cabeças processadas. Assim, pelos indicadores disponíveis, o frango abatido no primeiro trimestre pesou, em média, 2,301 kg, resultado que representou redução anual de 1,4% e trimestral de quase meio por cento.
Aguarda-se, agora a consolidação desses dados. Porquanto confirmado o volume ora apontado, de 3.468.310 toneladas, terá sido batido (embora por margem mínima) o recorde mantido desde dezembro de 2018, ocasião em que, de acordo com o IBGE, os abates sob inspeção resultaram na produção de 3.461.973 toneladas de carne de frango.
Por Avisite
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz
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