Em decorrência, o produto comercializado entre os paulistas chega aos R$3,75/kg e o dos mineiros aos R$3,80/kg.
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O fato deste reajuste – terceiro do segundo decêndio de julho – ter ocorrido exatamente no último dia da primeira quinzena (isto é, quando a demanda já começou a dar sinais de esfriamento) dá a exata ideia do mercado de aves vivas neste momento: com oferta extremamente enxuta comparativamente a semanas anteriores; e, sem dúvida, experimentando aumento de demanda com a retomada das atividades econômicas e do convívio social.
Isso, por sinal, fica bem mais claro ao se observar que nos últimos três meses – isto é, em relação aos valores registrados em 15 de abril passado – a cotação do frango vivo registrou valorização superior a 29% em São Paulo e a 31% em Minas Gerais.
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Apesar, no entanto, dessa forte valorização, prevalece a constatação de que, em São Paulo, nos primeiros seis meses e meio de 2020 (perto de 200 dias) o preço médio alcançado pelo frango vivo – R$3,22/kg – ainda permanece inferior (em 1,27%) aos pouco mais de R$3,26/kg do mesmo período de 2019. Em Minas Gerais o resultado é positivo, mas em índice pouco significativo, não passando de 2%. Ou seja: a média em torno de R$3,27/kg no ano passado subiu, neste ano, para perto de R$3,34/kg.
Para ressaltar o significado nulo desses resultados basta citar que o custo médio de produção do frango neste ano (levantamento mensal da Embrapa Suínos e Aves relativo ao primeiro semestre de 2020) aumentou 16,38%.
Por Avisite
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz