A diferença de preço entre as duas praças persistiu. Mas o valor dos negócios efetivados não foi o mesmo do dia anterior. Pois ontem (16), tanto em São Paulo como em Minas Gerais, o frango vivo foi comercializado com ajuste de 10 centavos, o que fez os negócios do dia serem realizados por, respectivamente, R$5,60/kg e R$5,55/kg.
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Pelo jeito, a chegada da segunda quinzena não vai fazer nenhuma diferença sobre o setor, apesar de o frango abatido já ter apresentado os primeiros sinais de retrocesso, típicos do período (nos dois últimos dias, o preço alcançado no atacado paulistano retrocedeu em relação ao pico alcançado na semana passada). Ao contrário – e ainda que prevalecesse, para esta segunda quinzena, a expectativa de estabilidade nas cotações da ave viva – novas altas ocorrem, ampliando a percepção de que o volume criado no mercado independente vem sendo cada vez mais restrito.
Com os novos reajustes, a variação mensal em São Paulo é de 5,66%, enquanto em Minas atinge mais que o dobro – incremento de 13,27%. Porque, em essência, um mês atrás o mercado mineiro operava com um preço 40 centavos inferior ao do interior paulista, diferença agora reduzida para cinco centavos.
Em relação ao registrado um ano atrás, as duas praças operam com valorização muito próxima – 57,75% em São Paulo, 56,34% em Minas Gerais – situação que se repete ao contrapor-se as cotações atuais aos valores vigentes no final do exercício passado.
Em outras palavras, tanto no mercado mineiro como no paulista o incremento não vai além dos 30%, isto significando que os preços recebidos continuam evoluindo muito aquém do custo que, nos cinco primeiros meses deste ano, conforme dados da Embrapa Suínos e Aves, aumentou perto de 53% em relação aos mesmos cinco meses de 2020.
Por Avisite
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