Meta da entidade é ultrapassar os 10 mil registros em 2019, mas a idéia é alcançar 15 mil anuais
A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) encerrou 2018 com cerca de sete mil novos registros, número que mantém o Rio Grande do Sul entre os Estados que mais registram no país, embora ainda esteja muito distante da meta pretendida. A entidade trabalha com o objetivo de ultrapassar os dez mil registros agora em 2019, mas a ideia é alcançar 15 mil registros anuais.
O presidente da Gadolando, Marcos Tang, afirma que os produtores que mantêm os seus registros em dia percebem que estão alçando o seu rebanho a um nível superior, principalmente se efetuam também o controle leiteiro oficial e a classificação morfológica. Acredita que com esses registros será possível obter números e estatísticas confiáveis que permitam eventuais correções de rumo para o futuro da raça e, dessa forma, não depender de dados e trabalhos científicos realizados em outros países, nem sempre aplicáveis nas condições locais.
Tang salienta que o registro é a porta de entrada. Destaca ainda que os produtores são melhor indenizados em caso de algum problema sanitário. “O registro diferencia o animal, além de possibilitar o correto acasalamento”, ressalta.
O site da gadolando (www.gadolando.com.br) traz todas as informações sobre como proceder para fazer o registro genealógico, o controle leiteiro e a classificação linear. Entre os principais motivos para fazer o registro estão a garantia da perfeita identificação dos animais, controle de genealogia conforme o Ministério da Agricultura, pureza e seleção da raça, valorização comercial, além de possibilitar a participação em exposições e eventos oficiais, assim como a venda para outros Estados sem conta de ICMS. Interessados devem entrar em contato com a Gadolando para agendar a visita de um técnico e obter mais esclarecimentos.
Por Rejane Costa/AgroEffective
Foto: JM Alvarenga/Gadolando/Divulgação