Veja algumas orientações importantes para participar da campanha de vacinação antirrábica.
Embora a raiva esteja controlada nessas espécies, isso não nos isenta da vacinação anual que, além de obrigatória por lei, é o fator de maior relevância para garantir a manutenção de controle da raiva nas populações de cães e gatos e por consequência para a população humana.
O município de São Paulo, por exemplo, oferece vacinação contra raiva para cães e gatos em Posto Permanente na Divisão de Vigilância de Zoonoses e outros disponibilizados na UVIS.
O proprietário deve identificar, no comprovante de vacinação, o nome do animal e nº do Registro Geral Animal – RGA. Este comprovante é um documento, atestando a vacinação contra a raiva do seu animal, com validade de um ano e necessário para obtenção do RGA.
Informações úteis:
- A partir dos três (03) meses de idade, cães e gatos saudáveis devem ser vacinados contra raiva;
- A vacinação é anual;
- Cães e gatos devem estar saudáveis, animais com diarreias, em tratamento ou convalescendo de cirurgias devem aguardar a recuperação;
- Ofereça água e alimentação, normalmente, após a vacinação;
- Banho deve ser normal.
Outras informações:
- Cães devem ser conduzidos por pessoas com idade e porte adequados para o manejo do animal;
- Cães bravios ou mordedores, de qualquer espécie, devem utilizar focinheira apropriada;
- Os gatos devem ser transportados em caixas apropriadas e em segurança.
Em caso de acidentes por mordedura ou arranhadura de cães e gatos:
- Lavar o ferimento com água e sabão e procure orientação médica;
- Identifique o animal agressor e seu proprietário;
- Caso o cão ou gato for conhecido, observar o animal por 10 dias;
- Caso o animal não tenha dono, desapareça, adoeça ou morra, procure imediatamente orientação com o Centro de Controle de Zoonoses do seu município.
No Distrito Federal, “A meta, nesta primeira etapa urbana, é vacinar 135.338 animais”, informa o gerente da Vigilância Ambiental de Zoonoses, Jadir Costa Filho. “É importante a população levar cães e gatos a partir dos três meses de vida. Cadelas e gatas gestantes ou que estejam amamentando também devem ser vacinadas”. A segunda etapa urbana da campanha antirrábica ocorrerá no dia 21.
Área rural
A primeira fase da campanha antirrábica, em 31 de agosto, contemplou a área rural do DF, onde 24.130 cães e gatos receberam a vacina. Naquele dia foram abertos 194 postos de vacinação nas zonas rurais de Águas Claras, Estrutural, Recanto das Emas, Gama, São Sebastião, Fercal, Sobradinho I e II, Paranoá, Ceilândia, Planaltina, Samambaia, Taguatinga, Riacho Fundo I e II, Núcleo Bandeirante, Park Way, Santa Maria e Brazlândia.
Já em Recife serão 135 pontos de vacinação espalhados pela Zona Oeste e Centro da cidade.
Raiva
Segundo o gerente de Vigilância Ambiental do Recife, Jurandir Almeida, a raiva é uma zoonose (doença que pode ser transmitida dos animais para os seres humanos) com alta gravidade, e chega a ser 100 % letal para pessoas e animais que têm seu sistema nervoso afetado. “Se continuarmos mantendo alta a cobertura vacinal de cães e gatos, garantimos a proteção da saúde dos animais e das pessoas. Mesmo que um morcego infectado pegue um gato, por exemplo, como aconteceu em 2017, o felino não será contaminado se estiver vacinado”, explicou o gerente.
Equipe de atendimento da vacinação antirrábica
Na campanha, cerca de 1.200 pessoas estão envolvidas, entre profissionais da Secretaria de Saúde do Recife e voluntários, que passaram por uma capacitação em agosto. Durante o treinamento, vários temas foram abordados, como conservação das vacinas, aspectos imunológicos nos animais, aspectos epidemiológicos da raiva, biossegurança para envolvidos na vacinação e métodos de contenção segura de cães e gatos.
E depois que acabar o prazo de vacinação?
Depois que o prazo se esgotar, os moradores do Recife devem vacinar os cães e gatos no Centro de Vigilância Ambiental (CVA), em Peixinhos, e no Hospital Veterinário do Recife, no Cordeiro, além dos postos fixos localizados nas sedes dos oito distritos sanitários. Já os moradores de outros municípios, devem procurar as Secretarias de Saúde das suas cidades. Mas o recomendável é que os munícipes da capital pernambucana aproveitem a oportunidade o quanto antes.
Quer saber mais detalhes de como criar seu pet adequadamente, então baixe o Manual do Educador “Criando um amigo”, disponibilizado pela prefeitura de São Paulo.
*Com informações do JC Online – Recife, Agência Brasília e Prefeitura de São Paulo.