A China, maior consumidor mundial de carne suína, importou um recorde de 400.000 toneladas em abril, quase 170% em relação ao ano anterior, mostraram dados alfandegários, já que os compradores aproveitaram os preços baixos para estocar carne
A China importou 1,35 milhão de toneladas de carne de porco nos quatro primeiros meses deste ano, subindo 170,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, depois que uma queda na produção doméstica manteve os preços muito mais altos do que em outros mercados.
A mortal doença da peste suína africana reduziu o rebanho de suínos da China em pelo menos 40%, reduzindo a produção de suínos e enviando os preços da carne favorita do país para recordes.
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A China vem comprando em mercados estrangeiros, incluindo os Estados Unidos, onde os preços da carne suína estão entre os mais baratos do mundo, e inicialmente caiu quando as infecções pelo COVID-19 começaram a se espalhar pelo país, atingindo a demanda.
Embora os preços da carne suína na China também tenham caído constantemente desde o início de fevereiro, eles ainda estão quase o dobro do que estavam há um ano e eram três a quatro vezes os preços da carne suína nos Estados Unidos em março, antes que o fechamento das fábricas causasse o pico em meados de abril.
É provável que o aumento nos preços nos EUA reduza as importações no próximo mês, enquanto os preços da carne suína chinesa ainda estão caindo devido à fraca demanda doméstica.
As exportações de carne suína dos EUA para a China estabeleceram um recorde para o período de janeiro a março, de acordo com o USDA.
A China também trouxe 160.000 toneladas de carne bovina em abril, um aumento de 28% em relação ao ano anterior. As importações de carne nos quatro primeiros meses do ano aumentaram 54%, para 680.000 toneladas, segundo dados da alfândega.
Fonte: Acrismat
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz
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