O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE), divulgado hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), subiu 0,5% em julho, somando 117,6 pontos. O indicador é publicado em parceria pela FGV e o ‘The Conference Board’ (TCB), laboratório de ideias fundado em 1916 que produz reflexões confiáveis sobre o futuro.
Das oito séries componentes do IACE, seis contribuíram de maneira positiva para a evolução do índice no mês, com destaque para o Índice de Expectativas do Setor de Serviços, que cresceu 2,7%. O IACE para o Brasil foi lançado em julho de 2013 pelo Ibre-FGV e pelo ‘The Conference Board’. e permite uma comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões já cobertos pelo TCB, que são China, Estados Unidos, Zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coreia, Espanha e Reino Unido.
O Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mede as condições Indicadores da FGV apontam econômicas atuais, subiu 0,2%, para 102,9 pontos, no mesmo período. Desde o fim dos efeitos da greve dos caminhoneiros, em julho do ano passado, o indicador tem oscilado numa faixa entre 102,6 e 102,9 pontos.
Na avaliação do economista Paulo Picchetti do Ibre-FGV, “a ligeira elevação do ICCE em julho demonstra a continuidade da tendência de crescimento moderado do nível de atividade”. Esclareceu ainda que o “aumento um pouco mais expressivo do IACE no mês já incorpora algum efeito da perspectiva de aprovação de reformas estruturais na economia, por meio de seus componentes de expectativas”.