Em pleno hype da segunda temporada da série “Loki” da Marvel, o bebê macaco quimera nasceu com olhos verdes e dedos fluorescentes, características impressionantes para a espécie e que tem deixado internautas intrigados com a aparência do primata
Deixando de lado as analogias de ficção, um avanço científico revolucionário acaba de ser alcançado na área da biologia: o primeiro nascimento vivo de uma quimera de primata criada com células-tronco. Essa conquista inédita foi relatada em um estudo publicado na renomada revista científica Cell. Os pesquisadores chineses, liderados pelo Dr. Zhen Liu, conseguiram conceber um macaco quimérico, um primata geneticamente diferente, com uma alta quantidade de células derivadas de células-tronco embrionárias. Esse feito não apenas amplia nosso conhecimento sobre a pluripotência ingênua em primatas, incluindo humanos, mas também tem implicações práticas para a engenharia genética e a conservação das espécies.
O que é uma quimera de primata?
Antes de tudo é importante saber que uma quimera de primata é um organismo que possui células de diferentes embriões, tornando-o geneticamente diverso. Nesse caso específico, o bebê macaco é resultado da combinação de células provenientes de dois embriões diferentes. Essa mistura de células-tronco embrionárias é o que confere ao primata a característica de quimera.
A importância da linhagem de células-tronco
A linhagem de células-tronco é uma população de células-tronco que surgem de uma única fonte e podem ser cultivadas e replicadas em laboratório. Embora experimentos semelhantes já tenham sido realizados com ratos e camundongos, a replicação desse processo em animais mais complexos, como macacos, tem sido um desafio. Portanto, o sucesso na criação de uma quimera de primata com células-tronco é um marco significativo na pesquisa científica.
O processo de criação da quimera de primata
Os pesquisadores chineses nutriram e desenvolveram cuidadosamente o bebê primata dentro do útero da mãe macaca. Através de testes genéticos e diversas técnicas, eles constataram que uma grande parte do corpo do macaco era composta por células derivadas das células-tronco introduzidas. Para identificar a linhagem de células-tronco, os cientistas rotularam essas células com uma proteína fluorescente verde e as introduziram em embriões de macacos muito jovens, que foram posteriormente implantados em macacas fêmeas. Esse processo resultou em 12 gestações e seis nascidos vivos. Resumidamente:
Processo de criação do macaco quimérico:
- Os pesquisadores introduziram um grupo específico de células-tronco em embriões de macacos jovens e, em seguida, implantaram esses embriões em macacas fêmeas. Isso resultou em 12 gestações e seis nascimentos vivos.
- Testes genéticos e diversas técnicas mostraram que uma grande parte do corpo do macaco quimérico era composta por células derivadas das células-tronco introduzidas.
- O macaco quimérico apresentava sinais de fluorescência verde nas pontas dos dedos e nos olhos, devido à marcação com uma proteína fluorescente verde.
Resultados e implicações
Os sinais da marcação com fluorescência verde eram visíveis nas pontas dos dedos e nos olhos do filhote de macaco de três dias. Além disso, os pesquisadores observaram que vários órgãos do macaco vivo continham entre 21% e 92% de células originadas das células-tronco injetadas. Esses resultados têm implicações importantes para o estudo da pluripotência ingênua dos primatas e da engenharia genética de primatas não humanos.
O futuro da pesquisa com células-tronco
Os cientistas envolvidos nesse estudo destacam que variáveis como a saúde do embrião da mãe macaca e as características das células-tronco podem influenciar o sucesso desse processo. Eles defendem a necessidade de examinar células individuais em diferentes estágios de desenvolvimento para aprimorar nossa compreensão sobre o funcionamento das células-tronco em macacos e seu potencial de desenvolvimento em primatas, incluindo humanos.
A pesquisa completa pode ser acessada clicando aqui.
Sobre o Loki
“Loki” é uma série de televisão americana de ficção científica e super-heróis que faz parte do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Lançada em 2021, a trama é centrada no icônico vilão Loki, interpretado por Tom Hiddleston, após os eventos de “Vingadores: Ultimato”. A história se desenrola com o personagem enfrentando as consequências de pegar o Tesseract durante a viagem no tempo, criando assim uma linha do tempo alternativa. A série é conhecida por sua mistura única de elementos de ação, comédia e intriga temporal, apresentando uma abordagem inovadora no desenvolvimento do personagem e explorando facetas mais profundas do anti-herói asgardiano. Além disso, a introdução da Autoridade de Variância Temporal (AVT) e a dinâmica entre Loki e a agente Mobius M. Mobius, interpretado por Owen Wilson, adicionam camadas intrigantes à trama, resultando em uma experiência envolvente para os fãs do MCU e para os apreciadores de histórias de viagem no tempo.
A cor verde, semelhante a encontrada na quimera de primata desta matéria, permeia a estética visual do personagem Loki e desempenha um papel simbólico significativo em sua identidade. Além de ser uma representação clássica da mitologia nórdica associada a Asgard, o verde destaca-se como uma expressão visual de sua astúcia e natureza enganadora. Esta tonalidade não apenas reflete sua conexão com o reino mágico, mas também encapsula a complexidade do personagem, sugerindo uma dualidade entre o heroísmo e a traição. A presença onipresente do verde em sua aparência, desde a indumentária até os efeitos visuais associados a seus poderes, cria uma identidade visual única para Loki, contribuindo para sua notável e duradoura presença na narrativa do MCU.
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