O saldo negativo da balança comercial de maçãs frescas diminuiu na parcial de 2018 (janeiro a outubro), para apenas US$ 764 mil de déficit – o menor valor registrado nos últimos cinco anos, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior)
A receita obtida com as vendas externas da fruta superou as importações até setembro.
Este cenário se deve ao aumento do dólar, que favoreceu as exportações e limitou as importações no período. Entre janeiro e outubro, os embarques nacionais se elevaram em 28% frente ao ano passado, enquanto as importações se reduziram em 5% na mesma comparação.
Porém, a entrada de frutas importadas deve se intensificar nos últimos meses do ano, já que os estoques das maçãs nacionais estão no fim, influenciando uma maior entrada internacional (em especial, da Europa). Em outubro, os principais fornecedores para o Brasil foram Chile, Argentina, Itália e Portugal.
Em relação às frutas concorrentes, as importações de peras foram 3% superiores na parcial do ano (janeiro a outubro), as de pêssegos foram 12% maiores e as de ameixas, praticamente estáveis na mesma comparação. É importante destacar que as festas de fim de ano podem influenciar o aumento das compras dessas variedades importadas.
Fonte: Cepea