A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural mantém a interdição dos cultivos de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões dos municípios de Bombinhas e de Porto Belo devido à presença de toxina diarreica
Continua proibida a retirada, a comercialização e o consumo destes animais e seus produtos, inclusive nos costões e na beira de praia nas localidades de Zimbros, Canto Grande, Ilha João da Cunha, Araçá e Perequê.
A interdição dos cultivos foi feita na sexta-feira, 2, após exames laboratoriais detectarem a presença de ácido ocadaico nos cultivos de moluscos bivalves da região. Os exames foram repetidos na segunda-feira, 5, e na quarta-feira, 7, porém a concentração da toxina continua acima do tolerável.
“A tendência é de que a concentração diminua, porém não podemos afirmar quando. Até o momento as concentrações de toxina estão acima do permitido. Novos exames serão realizados na próxima segunda-feira”, ressalta o gerente de Aquicultura e Pesca, Sergio Winckler.
As áreas serão liberadas após dois resultados negativos e consecutivos para a presença de toxinas nos moluscos. O ácido ocadaico, quando consumido por seres humanos, pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
Monitoramento constante
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e o único Estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, dando garantia e segurança para os produtores e consumidores.
Por Ana Ceron/ Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural