A exportação é um mercado à parte, a indústria frigorífica que possui a habilitação para exportar e conseguiu fechar bons contratos de venda de carne bovina vê-se diante de um cenário melhor do que aqueles frigoríficos que só têm por opção o mercado interno.
Em maio, Mato Grosso enviou ao exterior volume 17,80% maior que o enviado em abril, quando foram 25,65 mil TEC exportadas, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A arrecadação do Estado com a venda desta proteína bovina no mês de maio foi de US$ 80,2 milhões.
Apesar de não bater os valores e volumes recordes, vale a ressalva de que Mato Grosso nunca arrecadou tanto em reais como nesses cinco primeiros meses de 2016. Já são mais de R$ 1,3 bilhão arrecadados, valor 17,77% maior que o do mesmo período de 2014, quando a quantia exportada foi recorde. Dito isso, observa-se que a exportação é uma importante fonte de divisas e tem segurado papel cada vez mais importante na economia do Estado.
Arroba na balança – O boletim do Imea também destaca que Mato Grosso está desde 2006 na liderança da produção de carne bovina do Brasil. Em 2015 foi o único Estado a produzir mais de 1 milhão de toneladas. Os animais abatidos no Estado tinham média de 17,14 arrobas, valor maior que as médias brasileira, argentina e uruguaia. No mundo fica atrás apenas dos EUA (24,6@), União Europeia (19,2@) e Austrália (17,6@).