Mato Grosso projeta safra de milho histórica 2023/24

No mercado do milho, demanda interna e exportações impulsionam expectativas

No cenário do agro brasileiro, Mato Grosso emerge como protagonista, com safra de milho 2023/24 marcando registros históricos do estado. Com um aumento na oferta e uma demanda robusta, impulsionada tanto pelo mercado interno quanto pelo mercado externo (exportações).

Segundo Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) haverá incremento na oferta de milho para a safra 2023/24. Os números impressionam, atingindo a marca de 46,91 milhões de toneladas, sinalizando uma temporada de abundância e potencialidade para o estado.

Por outro lado, as expectativas de demanda também se elevaram, apresentando um aumento de 3,82% em relação ao mês anterior. Com uma projeção de 46,21 milhões de toneladas, os números refletem mercado aquecido e demanda interna e externa vigorosa.

mercado do milho

Um dos pontos de destaque nas projeções é o aumento nas exportações. Com crescimento de 6,08% em comparação com o mês anterior, as exportações atingem a marca de 25,87 milhões de toneladas. Esse cenário não apenas impulsiona a economia local, mas também reforça a posição de destaque de Mato Grosso no mercado internacional de commodities.

Além das exportações, o consumo interno do grão em Mato Grosso também demonstra crescimento sólido. Com alta de 3,82% em relação ao período anterior, as projeções apontam para consumo de 15,81 milhões de toneladas. Esse aumento é impulsionado, em grande parte, pela expectativa de maior demanda das usinas de etanol de milho no estado, evidenciando a diversificação e o potencial do mercado de biocombustíveis.

Apesar do cenário otimista, os desafios não são negligenciados. Com o reajuste tanto no lado da oferta quanto da demanda, o estoque final da temporada 2023/24 é estimado em 699,75 mil toneladas. Embora essa estimativa represente uma redução de 10,88% em relação à previsão anterior, é importante notar que ainda é o segundo maior estoque da série histórica do Imea. Esse cenário é atribuído, em parte, ao atraso na comercialização no estado.

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