As exportações de milho no Brasil chegaram à marca de 13,76 milhões de toneladas no acumulado de jan-ago/20. Deste volume, cerca de 63,19% da participação nos embarques destinados ao exterior foi representada por Mato Grosso, que alcançou um total de 8,69 milhões de toneladas.
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Deste modo, observando os números do estado, houve uma elevação de 418 mil toneladas em relação ao volume exportado no mês passado, porém, ficando 11,41% menor que a quantidade registrada pela safra passada para o mesmo período. No que se refere aos principais destinos, o Irã, Egito e Espanha foram os maiores importadores, que juntos somaram 2,69 milhões de toneladas, valor que representou 30,94% do
volume exportado por MT.
Para o próximo mês, as expectativas são positivas, uma vez que só para os quatro primeiros dias úteis de setembro foi apontado o embarque de 2,81 milhões de toneladas pelos portos brasileiros.
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De acordo com o relatório do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), houve um recuo de 9,62 milhões de toneladas, totalizando a estimativa em 378,47 milhões de toneladas. Com esta redução, a temporada 2020/21 não aponta mais como safra recorde e coloca em análise a demanda para os grãos do país, visto que a produção de etanol nos EUA encontra-se com os estoques mais elevados refletindo o menor consumo do biocombustível no período da quarentena.
Observa-se que o estoque final de milho no país, estimado em 63,57 milhões de toneladas, pode ter variações ao longo das estimativas, caso as exportações previstas em 59,06 milhões de toneladas não se concretizem neste ano.
Fonte: Acrismat
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