Uma ótima notícia notícia para o setor da apicultura! Mel de aroeira brasileiro terá a chance de alcançar mercados internacionais.
Os produtores de mel de aroeira, no Norte de Minas, foram escolhidos para receberem apoio técnico e financeiro do Committee on Development and Intellectual Property (CDIP), uma organização da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) sediada na Suíça.

Isso significa que eles terão a chance de expandir seus negócios e dar visibilidade ao mel mineiro no mercado internacional. E o mel de aroeira produzido na região é especial! Ele é reconhecido por ser de alta densidade e por ter uma cor escura, além de conter compostos fenólicos com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas, o que fortalece o sistema imunológico humano. E o mel também é raro por não cristalizar facilmente e possuir propriedades fitoterápicas que ajudam no combate à gastrite.
Hoje, a apicultura é uma fonte de renda e emprego para cerca de 1,2 mil famílias em 64 municípios do Norte de Minas, totalizando mais de cinco mil pessoas diretamente envolvidas na atividade. Com 39 mil colmeias, a região tem potencial para produzir mais de 1 mil toneladas de mel por ano, sendo 650 da espécie silvestre e 400 da aroeira.
O presidente da Cooperativa dos Apicultores e Agricultores Familiares do Norte de Minas (Coopemapi), Luciano Fernandes, reconhece o valor da região. Ele afirma: “Existe a crença de que o Norte de Minas é muito pobre, mas a realidade não é assim. O mel de abelha demonstrou para nós que é o ‘ouro negro‘. Acreditamos que a gestão da Identificação Geográfica (IG) do mel de aroeira será melhorada, e a produção vai ser ampliada para outras floradas, como abacate, pequi, copaíba, betônica e também café“.
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