Vale ressaltar que não há comprovação científica no uso do Melão de São Caetano que ateste tal informação, mas neste artigo você poderá encontrar os principais aspectos desta planta medicinal, confira:
Como podemos ver no vídeo no início desta matéria e publicado no canal do Youtube do Dr. Juliano Teles – Gastrocirurgião, o Melão de São Caetano (Bitter melon), também conhecido como melão amargo, erva-de-São-Caetano, fruta de cobra ou melãozinho, é uma planta medicinal muito usada no tratamento de problemas relacionados com a diabetes e problemas de pele.
O nome científico desta espécie é Momordica charantia, mas existem outras espécies. O fruto desta planta medicinal possui um sabor amargo característico, que fica mais pronunciado à medida que ela amadurece.
A Momordica (Melão de São Caetano) é de origem asiática, trazido da África pelos escravos. É um cipó herbáceo da família Cucurbitáceas, muito comum em cercas e entulhos de terrenos abandonados. Seu fruto cor de ouro com espinhos moles na superfície se abre espontaneamente em 3 partes, quando maduro mostra suas sementes vermelhas comestíveis de grande beleza e paladar suave, muito apreciado pelas crianças. A infusão dos frutos maduros é boa para curar hemorroidas.
As folhas desta planta eram usadas pelas lavadeiras para clarear a roupa. Foi trazida da África ao Brasil pelos escravos que usavam o seu chá em banhos para facilitar o parto e para baixar febres.
No Brasil, os frutos são consumidos principalmente pela comunidade nipo-brasileira. São colhidos e vendidos verdes em feiras livres na cidade de São Paulo onde se concentram estas comunidades. Podem ser consumidos também em alguns restaurantes japoneses mais tradicionais. São popularmente conhecidos entre eles como Nigauri, Nigagori ou Goya, sendo esta última denominação utilizada pelos descendentes provindos da província de Okinawa, onde consome-se muito este fruto.
O Melão de São Caetano podem incluir ação cicatrizante, anti-reumática, hipoglicemiante, antibiótica, antiviral, antidiabética, adstringente, depurativo, inseticida, laxativo e purgativo. Assim, essa planta pode ser utilizada para:
O Melão de São Caetano é composto por diversos ativos, como por exemplo, a momordopicrina, momordicinas I, II e III, ácido momórdico, ácidos graxos; além disso, níveis de cera vegetal, clorofila e várias resinas presentes em suas folhas; também aminoácidos, esteróides, p-insulina, glucosídeos e carotenóides em frutos maduros; Saponinas e momordicosídeos nos frutos verdes; além dos aminoácidos, proteínas, alfa-tricosantina, ribonuclease e momórdicosídeos A, B, C, D e E presentes em suas sementes.
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Graças a essas substâncias, as folhas do melão amargo possuem efeitos positivos – quando usada internamente – contra diabetes tipo 2, células cancerígenas, inflamações hepáticas, cólicas abdominais, prisão de ventre, tosse seca, catarro amarelo, menstruação atrasada e sintomas da TPM.
Embora os frutos e as sementes da planta possuam substâncias benéficas, o uso de ambos não é indicado internamente em função da presença de substâncias tóxicas.
O Melão de São Caetano, desde a antiguidade já era utilizado na medicina popular, principalmente por tribos existentes na Amazônia no preparo de chás medicinais. Atualmente, até mesmo o Ministério da Saúde se interessou em utilizar os ativos benéficos da planta para fins farmacêuticos.
Segundo o jornal americano “Cancer Research”, foi descoberto através de uma pesquisa que o alto teor de antioxidantes presentes no melão amargo pode auxiliar na inibição de células cancerígenas, o que protegeria as células saudáveis. Mas, não é somente sua ação antioxidante que chama a atenção dos cientistas. Todavia, se aplicada externamente, a folha do melão amargo é indicada em casos de queimaduras, picadas de insetos e de cobras, irritação vaginal.
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O Melão de São Caetano é um fruto, e por isso pode ser consumido na forma de suco, polpa ou concentrado, de forma a usufruir dos seus benefícios.
Além disso, também podem ser usadas as folhas desta planta na preparação de chás ou compressas para aplicar na pele. No entanto é importante consultar o médico para que seja indicada a forma e quantidade ideal para consumo.
O Melão de São Caetano não é recomendado para gestantes, mulheres em período de amamentação, pessoas que estejam com diarreia crônica ou que possuem hipoglicemia, isso porque o consumo desse fruto pode causar aborto, agravar o quadro diarreia ou diminuir muito a quantidade de glicose no sangue.
Além disso, o consumo excessivo desse fruto está associado à desconforto no estômago, dor abdominal, vômitos e diarreia. Por isso, é importante que a quantidade diária de melão-de-são-caetano seja recomendada pelo médico para evitar complicações e efeitos colaterais.
Por AGRONEWS® – com informações da Tua Saúde e Química Alimentar
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