O preço do milho firmou com a maior movimentação para exportação. Mas, a maior disponibilidade interna, com a colheita da segunda safra na reta final no país, tem limitado as altas de preços
Os embarques brasileiros somaram 5,25 milhões de toneladas em agosto deste ano (MDIC).
A média diária foi de 228,57 mil toneladas, 106,6% maior que a média embarcada por dia em julho deste ano. Na comparação com agosto de 2016, o volume exportado diariamente aumentou 105,0%.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Campinas-SP, a saca de 60 quilos fechou cotada em R$26,50, para a entrega imediata, sem o frete, em agosto.
Considerando a praça de São Paulo, foi possível comprar 5,46 sacas de milho com o valor de uma arroba de boi gordo.
Apesar da alta do milho, a arroba do boi gordo se valorizou mais no período, favorecendo a relação de troca para o pecuarista.
O poder de compra do pecuarista em relação ao cereal melhorou 9,3% em agosto, na comparação com julho último. Frente a agosto de 2016 compra-se 59,3% ou 2,03 sacas de milho a mais com o valor de uma arroba de boi gordo. É a melhor relação de troca dos últimos treze meses.
A expectativa é de cotação firme para o milho neste semestre e começo de 2018, em função da exportação, que deverá continuar aquecida nos próximos meses.
De qualquer maneira, essas cotações deverão ficar abaixo do verificado nos mesmo período do ano passado.
Fonte: Scot Consultoria