A oscilação nos preços da tilápia, somada à firmeza do mercado de peixes nativos, prenunciam desafios e oportunidades para produtores e consumidores
Confira a análise completa feita por Francisco Medeiros – presidente da Peixe BR. Aperte o play no vídeo abaixo.
Na última semana, o mercado de tilápia na região dos Grandes Lagos, compreendendo Mato Grosso do Sul e São Paulo, apresentou uma sutil redução de R$ 0,02 por quilo, estabilizando o preço médio em R$ 9,82. Essa oscilação reflete a dinâmica normal do mercado para este período.
Já no Paraná, na região norte, observou-se um incremento de R$ 0,04, elevando o preço médio para R$ 9,97. Esse acréscimo pode indicar uma maior demanda ou condições específicas de produção na região.
Na região oeste do Paraná, houve um leve aumento de R$ 0,01, resultando em um preço médio de R$ 9,72. Essa variação mostra a complexidade do mercado, com diferentes regiões respondendo de maneiras distintas às condições econômicas e climáticas.
No estado de Minas Gerais, na região de Morada Nova, o preço pago ao produtor teve um acréscimo de R$ 0,02, fixando o preço médio em R$ 9,52. Essa variação sugere dinâmicas regionais específicas ou até mesmo variações na oferta e demanda locais.
O cenário para peixes nativos permanece firme, com uma oferta reduzida impulsionando a estabilidade ou, em algumas regiões, elevação nos preços. A escassez de produtos impacta diretamente nos valores, e o mercado se mantém resiliente a essas flutuações.
Natal vive uma semana movimentada com a 19.ª FEIRA INTERNACIONAL DE SERVIÇOS E PRODUTOS PARA AQUICULTURA (FENACAM). Este evento não apenas reúne os principais atores da cadeia produtiva do camarão, mas também destaca a importância da aquicultura como um todo. A presença do ministro André de Paula, da governadora do estado e de autoridades, além do setor produtivo, sublinha a relevância desse setor para a economia local.
A Feira da Aquicultura em Natal é um reflexo claro do otimismo que permeia o setor. Com a participação maciça de empresas que atuam na comercialização de produtos e serviços para a aquicultura, a expectativa é que essa energia positiva impulsione não só o restante do ano mas também projete um 2024 promissor para a aquicultura e a piscicultura.
Em síntese, o mercado de peixes e aquicultura, embora sujeito a flutuações normais, continua demonstrando resiliência diante de desafios. O evento em Natal não só celebra conquistas como projeta um futuro vibrante para um setor fundamental na economia brasileira. O olhar atento às dinâmicas regionais e o estímulo à produção sustentável são essenciais para sustentar esse crescimento promissor.
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