O mercado de reposição continua movimentado na maior parte do país. Cenário oposto ao observado nesta mesma época do ano passado, quando a lentidão se arrastava desde o início daquele ano
O fator que leva a esse contraste, além da melhora anual das chuvas, é o comportamento do mercado do boi gordo. Na média de todos os estados pesquisados, a cotação do boi gordo subiu 0,9% desde o começo do ano, ou seja, o mercado está firme.
Já nesta mesma época em 2018 as cotações da arroba haviam caído 2,2%, em média. Portanto, naquele período não havia ímpeto para repor a boiada, diferente do observado neste momento.
Desde janeiro, considerando a média dos 13 estados pesquisados, o preço do boi magro (12@) anelorado subiu 1,8%, as cotações do garrote (9,5@) e do bezerro de ano (7,5@) aumentaram 2,8% cada e, por fim, a referência para o bezerro desmamado (6@) teve alta de 3,5%.
Classificando as altas por estado e categoria temos que o estado onde o boi magro teve maior valorização foi o Maranhão (5,9%), para o garrote a maior alta foi em Rondônia (5,2%).
Considerando os animais mais novos, o Pará foi de longe o estado no qual os preços mais subiram. Por lá o bezerro de ano ficou 8,1% mais caro e o preço do bezerro desmamado subiu 13,2%.
Por fim, a pressão altista do mercado, apesar de não ser muito intensa, é contínua e deve ser a tônica do mercado de reposição neste ano, afinal mais fêmeas foram descartadas nos últimos anos, fator responsável pela atual limitação da oferta.
Portanto não se pode desperdiçar boas oportunidades de compra, lembrando que para o recriador, a safra de bezerros se aproxima, e isto deve ser um importante componente para negócios mais atrativos.
Fonte: Scot Consultoria