Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho tentam se manter em campo positivo ao longo do pregão desta terça-feira (5). Perto das 11h30 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal subiam entre 0,50 e 1,00 pontos. O contrato julho/18 era cotado a US$ 3,81 por bushel, enquanto o setembro/18 trabalhava a US$ 3,90 por bushel
O mercado ainda testa uma recuperação depois de ter caído mais de 2% no dia anterior. “As cotações testam uma recuperação depois do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ter reportado condições das lavouras abaixo das expectativas do mercado”, informou a Reuters internacional.
No final da tarde desta segunda-feira, o departamento americano informou que cerca de 78% das plantações de milho apresentam boas ou excelentes condições nos EUA. O número ficou abaixo das apostas dos investidores, entre 79% a 80%.
Ainda no reporte, o órgão destacou que 19% das lavouras estão em estado regular e 3% em condições ruins ou muito ruins. Cerca de 97% da área estimada para essa temporada já foi cultivada até o último domingo.
BM&F Bovespa
As cotações futuras do milho negociadas na bolsa brasileira operam em queda no pregão desta terça-feira. Às 11h02 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam quedas entre 0,97% e 2,03%. O vencimento julho/18 era cotado a R$ 42,37 a saca e o setembro/18 operava a R$ 39,75 a saca.
O mercado recua apesar das ligeiras altas registradas no mercado internacional e também da valorização mais expressiva registrada no câmbio. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,79, com ganho de 1,40%.
“O dólar é influenciado pelo movimento da divisa norte-americana no exterior e pelo cenário político local, a poucos meses das eleições presidenciais”, informou a Reuters.
Além disso, os participantes do mercado permanecem atentos na logística, que caminha para a normalidade e também na expectativa de uma redução na produção de milho safrinha, conforme reportou a Radar Investimentos em seu comentário diário.