No mercado do milho, estimativa da Conab aponta redução na safra, veja mais informações a seguir
No dinâmico cenário do agronegócio, cada atualização nos números e projeções das safras é aguardada com grande expectativa. Os últimos dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) trouxeram insights cruciais sobre a segunda safra de milho, instigando análises e debates sobre o futuro desse importante componente da economia nacional.
A área destinada ao cultivo de milho na segunda safra, conforme revelado pela Conab em seu mais recente comunicado datado de 11 de abril, aponta para uma extensão de 15,77 milhões de hectares no ciclo 2023/24. Entretanto, o que mais chamou a atenção foi a produtividade estimada em 90,45 sacas por hectare, marcando uma ligeira queda de 2,09% em relação ao mês anterior.
Essa redução na produtividade não passou despercebida nas projeções de produção da Conab. Com base nos dados atualizados, a Companhia estima que a produção nesta safra atingirá aproximadamente 85,61 milhões de toneladas, representando uma diminuição de 1,98% em comparação com o mês de março de 2024.
A análise regional revela que a menor produção de milho no país é impulsionada, em grande parte, pelos estados de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais registrando quedas de 12,89%, 3,99% e 1,05%, respectivamente, em relação aos números anteriores divulgados pela Conab.
Apesar das expectativas de menor oferta, o comportamento do mercado na Bolsa Brasileira (B3) surpreendeu ao registrar uma reação negativa no dia da divulgação dos dados, com uma queda de 1,07% no preço do milho. Esse movimento evidencia a complexidade dos fatores que influenciam os preços e a necessidade de uma análise de mercado.
À medida que avançamos nas semanas subsequentes, as condições climáticas emergem como um fator determinante para as cotações do milho. A variabilidade do clima pode exercer um papel significativo no rendimento final da cultura, influenciando diretamente a oferta e, consequentemente, os preços.
A análise dos dados da Conab oferece uma visão abrangente do panorama atual e das perspectivas futuras do mercado do milho no Brasil. Diante dos desafios apresentados, como a redução na produtividade e as flutuações de preço, é fundamental que produtores, investidores e demais agentes do setor estejam atentos às tendências e às variáveis que moldam esse cenário tão crucial para o agronegócio nacional.
Mercado Financeiro
- Bolsa Brasileira: preço na B3 apresentou queda de 2,91% na semana, justificada pela melhora nas condições climáticas do Brasil;
- Valorização: o diferencial de base entre MT/CME aumentou 10,24% quando comparado com a semana anterior, puxado pela diminuição no preço do milho em Mato Grosso;
- Queda: o preço disponível em Mato Grosso caiu 4,45% no comparativo semanal e fechou na média de R$ 33,78/sc.
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