Durante a última semana, as cotações do contrato de jul/22 de milho na CME Group atingiram o recorde de US$ 8,10/bu, máxima dos últimos 10 anos
Por Daniele Balieiro/ AGRONEWS® com informações do Imea
Dessa forma, os conflitos (Rússia e a Ucrânia) seguem pautando um cenário incerto em relação à oferta do milho ucraniano, pois o país é o 4º maior exportador mundial do cereal. Outro ponto que culminou na alta, estão as preocupações quanto a previsões climáticas nos EUA, devido à estimativa de geada para as regiões produtoras do cereal do país. Apesar disso, é muito cedo para definir o cenário da safra norte-americana, visto que, os trabalhos iniciaram neste mês e a estimativa da área de milho é recorde para a temporada.
Por fim, apesar do dólar apresentar recuo nas últimas semanas, os recordes nas cotações em Chicago na semana passada, somado a uma menor oferta do milho esperada no mercado mundial, estimularam a alta de 3,19% na paridade de jul/22 ante a semana passada, que poderá impactar as exportações do cereal mato-grossense.
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Mercado Financeiro
Alta: as cotações correntes do milho na bolsa de Chicago na última semana tiveram alta de 2,89% se comparado com a anterior e o cereal ficou cotado a US$ 8,09/bu.
Incremento: devido as altas em Chicago e o recuo dos produtores do mercado, as cotações do milho na B3 tiveram alta 2,64% no comparativo semanal, e ficou cotado a R$ 90,32/sc.
Queda: o preço do milho disponível em Mato Grosso variou -0,61% ante a semana passada e ficou cotado a R$ 73,01/sc.
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