Milho: cotações do grão deve permanecer em queda

Melhora da oferta deve manter cotações do milho em queda no Brasil

O mercado brasileiro de milho deve ter uma quinta-feira de preços em queda, em meio ao ingresso de maiores volumes de oferta nos estados. O comprador, porém, segue forçando novas baixas nas cotações, o que deve manter o ritmo de negócios travado. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em alta.

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Ontem (26), o mercado brasileiro de milho registrou preços fracos. A oferta melhora em algumas áreas, mas em outras seguem as restrições. O ritmo foi lento mais uma vez na comercialização.

No Porto de Santos, o preço ficou na faixa de R$ 83,00 a R$ 93,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 83,00/93,00.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 90,00/94,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 98,00/102,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 98,00/100,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 95,00/98,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 92,00/95,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 89,00/R$ 92,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 80,00/84,00 a saca em Rondonópolis.

Bolsa de Chicago

Os contratos com entrega em julho de 2021 operam com ganho de 3,25 centavos em relação ao fechamento anterior, ou 0,52%, cotada a US$ 6,27 3/4 por bushel;
O mercado sobe pelo segundo dia seguido, sustentado pela boa demanda por parte da China;
As atenções estão voltadas ao relatório para os embarques semanais de grãos dos Estados Unidos, que será divulgado pelo Departamento de Agricultura norte-americano, às 9h30 (horário de Brasília). A expectativa é de vendas entre 1,55 milhão e 7,4 milhões de toneladas;
Ontem (26), os contratos de milho com entrega em julho/21 fecharam a US$ 6,24 1/2, alta de 4,25 centavos de dólar, ou 0,68%, em relação ao fechamento anterior.