Milho: liquidez interna segue em queda

Com agentes focados nas safras de milho brasileira e americana, liquidez interna do grão diminui, confira:

Os agentes do setor brasileiro de milho seguem atentos ao clima desfavorável à semeadura nos Estados Unidos e ao desenvolvimento das lavouras de segunda safra no Brasil, contexto que vem limitando a liquidez no spot nacional. Segundo colaboradores do Cepea, parte dos consumidores relata ter estoques confortáveis, enquanto vendedores analisam a necessidade de realização de “caixa” e/ou de liberar espaços nos armazéns.

Nos EUA, desde o início da temporada, as baixas temperaturas têm atrapalhado a semeadura, que está em ritmo lento frente ao esperado pelo mercado e também na comparação com o ano anterior. Por enquanto, a produção norte-americana é estimada pelo USDA em 383,94 milhões de toneladas, e caso a produtividade caia, diante de previsões de clima frio e úmido, a demanda pelo milho brasileiro pode crescer. Vale lembrar que outros importantes fornecedores do cereal, como Ucrânia e Argentina, também enfrentam problemas na atual temporada.

Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube

Na Ucrânia, além das interrupções dos embarques pelo Mar Negro, a semeadura prevista para abril e maio pode não acontecer da maneira ideal, devido às dificuldades no transporte de insumos. Na Argentina, a Bolsa de Cereales estima que serão produzidas 49 milhões de toneladas em 2021/22, 3,5 milhões de toneladas a menos que na temporada anterior.

No Brasil, a semeadura da segunda safra foi finalizada, e o desenvolvimento das lavouras está satisfatório na maior parte das regiões. No entanto, produtores de algumas praças do Centro-Oeste estão em alerta, visto que não chove há mais de duas semanas na região.

Fonte: Cepea

AGRONEWS® é informação para quem produz

Compartilhar este artigo
Sair da versão mobile