Os negócios com o milho na Chicago Board of Trade entraram na manhã desta quinta (31) em leves baixas, ditadas pelo mesmo ritmo que vem tomando conta nos últimos dias: uma colheita americana boa, mas ainda não 100% assegurada, e com os investidores com pouca disposição de trocarem suas posições de curto prazo de outros ativos enquanto não chega alguma novidade na cadeia do cereal, como aumento da demanda
O futuro de setembro recuava 1 ponto, com o bushel cotado em US$ 3,28, e o do mês de dezembro também em baixa de 0,25 ponto, a US$ 3,44, por volta das 9h50 (Brasília).
De acordo com o observado entre os analistas nas duas últimas sessões e que Notícias Agrícolas vem trazendo, haveria alguma chance de ter uma virada para cima a depender das exportações e vendas de milho às destilarias de etanol, especialmente do cereal remanescente, o que poderia ter peso sobre a demanda.
Segundo nota da Agriculture, “com o comércio incerto de onde os rendimentos estão em ‘pé’ e um longo fim de semana, os investidores e os hedgers provavelmente irão dar uma pausa”.
Quanto ao tamanho da safra, há a propensão de que os dados do Crop Tour – 13,9 bilhões de bushels com rendimentos de 167,1 bushels/acre -, encostados no USDA de agosto estejam certos, mas o “clima variado durante grande parte da estação de crescimento do milho no Centro-Oeste”, continua arrastando uma ponta de dúvida.
BM&F Bovespa
Os contratos futuros na BM&F Bovespa não encontram fundamentos claros na precificação, de modo que os compradores retraídos seguem Chicago.
O setembro passava, às 9h55, a R$ 27,13, perdendo 0,62%, e o vencimento de novembro recuava 0,52%, com a saca a R$ 28,80.
Fonte: Notícias Agrícolas