Ainda focado na safra dos EUA, perto das 8h00 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity testavam altas de 0,25 pontos. O setembro/18 operava a US$ 3,47 por bushel e o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,61 por bushel.
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho iniciaram o pregão desta quinta-feira (19) próximos da estabilidade. Perto das 8h00 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity testavam altas de 0,25 pontos. O setembro/18 operava a US$ 3,47 por bushel e o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,61 por bushel.
Após três dias seguidos, o mercado ainda tenta, de maneira tímida, permanecer em campo positivo na CBOT. Os participantes do mercado ainda permanecem focados no comportamento do clima no Meio-Oeste dos EUA, após o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ter reduzido de 75% para 72%, o índice de lavouras em boas condições no país.
E nos próximos dias, as previsões climáticas ainda indicam chuvas abaixo da média para grande parte do cinturão de produção no país. As temperaturas também deverão ficar abaixo da normalidade.
Ainda hoje, o USDA reporta seu boletim de vendas para exportação. A expectativa é que os números fiquem entrem 300 mil a 600 mil toneladas da safra velha e da nova temporada, entre 200 mil a 500 mil toneladas.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Milho: Mercado consolida 3ª alta consecutiva nesta 4ª feira focado na safra dos EUA e com compras técnicas
Na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações do milho finalizaram o pregão desta quarta-feira (18) com ligeiras altas, próximas da estabilidade. As principais posições da commodity subiram entre 1,00 e 1,25 pontos. O contrato setembro/18 era cotado a US$ 3,47 por bushel, enquanto o dezembro/18 operava a US$ 3,61 por bushel.
As cotações apresentaram ganhos pelo terceiro dia consecutivo em meio às preocupações com a queda no índice de lavouras em boas condições, disseram traders à agência Reuters internacional. Os participantes do mercado seguem apreensivos com a possibilidade de que o rendimento das plantações fique aquém das expectativas nesta safra devido ao clima quente e seco.
Em seu último reporte de oferta e demanda, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) estimou a safra de milho em 361,46 milhões de toneladas. Já o rendimento médio das lavouras deverá ficar próximo de 186,9 sacas do grão por hectare.
“Estamos começando a ver bolsões de secura nos EUA, especialmente nas áreas de cultivo do sudoeste e em partes do Delta”, disse Terry Reilly, analista sênior de commodities da Futures International.
Diante desse quadro, o USDA reduziu, na última segunda-feira, de 75% para 72% o índice de lavouras em boas ou excelentes condições. O mês de julho é de extrema importância ao cereal, já que as lavouras estão em fase de polinização, uma das mais importantes para a cultura.
Entre os dias 24 e 28 de julho, as chuvas permanecerão abaixo da média nas principais regiões de produção do Meio-Oeste, conforme dados do NOAA – Serviço Oficial de Meteorologia do país. No mesmo período, as temperaturas deverão ficar abaixo da normalidade.
“Além disso, a compra técnica ajudou a sustentar os preços depois que o mercado recentemente atingiu os níveis de contratos mais baixos, disseram traders”, ainda destacou a Reuters.
Nesta quinta-feira, a expectativa é que o departamento americano indique as vendas semanais de milho entre 500 mil a 1,1 milhão de toneladas.
Mercado doméstico
Mais um dia de ligeiras movimentações aos preços do milho no mercado doméstico. Em Sorriso (MT), a saca do cereal recuou 10,53% e terminou o dia a R$ 17,00, conforme levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas. Na região de Brasília, a perda ficou em 3,57%, com a saca a R$ 27,00.
Paralelamente, em Campo Novo do Parecis (MT), a alta foi de 5,26%, com a saca do cereal a R$ 20,00. Ainda no estado, em Tangará da Serra, a saca subiu 4,76% e terminou a quarta-feira a R$ 22,00. Em Campinas (SP), o preço registrou alta de 2,73%, com a saca a R$ 37,60.
Na localidade de Cascavel (PR), registrou ganho de 1,72%, com a saca a R$ 29,50. No Porto de Paranaguá, a saca futura, para entrega em agosto/18, registrou valorização de 1,33%, com a saca a R$ 38,50.
As atenções permanecem voltadas à colheita da safrinha no país. Em Mato Grosso, cerca de 49,83% da área cultivada já colhida até o momento, conforme dados do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). No mesmo período do ano anterior, o estado já havia colhido 62,02% da área.
Já no Paraná, em torno de 6% da área plantada já foi colhida até o último dia 16 de julho, conforme levantamento do Deral (Departamento de Economia Rural). 29% das lavouras apresentam boas condições, 49% estão em condições medianas e 22% apresentam condições ruins.
Por outro lado, as negociações ainda permanecem mais lentas devido ao impasse sobre o tabelamento do frete. Em muitas regiões, os valores mais altos estão inviabilizando os negócios, conforme explicam os analistas. A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) deve reportar uma nova tabela na próxima sexta-feira (20).
Fonte: Notícias Agrícolas