Durante a sessão desta quinta-feira (26), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) diminuíram os ganhos, mas permanecem em campo positivo. As principais posições da commodity testavam altas entre 2,00 e 2,75 pontos, por volta das 12h32 (horário de Brasília). O vencimento setembro/18 era cotado a US$ 3,62 por bushel, enquanto o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,75 por bushel
“Os preços do milho ainda encontram suporte nos ganhos observados no trigo e na soja”, destacou a Reuters internacional. A seca na Europa também permanece no radar dos participantes do mercado.
Ainda nesta quarta-feira, Jason Roose, da US Commodities, disse que “à medida que o mundo muda seu foco das possíveis grandes safras de grãos dos EUA para a redução nas safras europeias e ucranianas lideradas pelo trigo, o que poderia levar a exportações mais fortes, os mercados estão subindo mais”.
“O tempo nos EUA também está fornecendo alguma ajuda, já que a parte norte do Cinturão do Milho parece relativamente seca na próxima semana”, informou o site internacional Farm Futures.
Entre os dias 31 de julho a 4 de agosto, os mapas do NOAA – Serviço Oficial de Meteorologia dos EUA -, indicam chuvas abaixo da normalidade em algumas regiões do Meio-Oeste. No mesmo período, as temperaturas ficarão abaixo da média.
Já o boletim de vendas semanais ficou em 1,086 milhão de toneladas, na semana encerrada no dia 19 de julho. Da safra velha, as vendas somaram 338,5 mil toneladas e, da safra nova, 747,5 mil toneladas.
O volume ficou dentro das apostas dos investidores entre 700 mil a 1,5 milhão de toneladas. As informações foram reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
BM&F Bovespa
As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa operam em campo positivo no pregão desta quinta-feira. Perto das 12h21 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam altas entre 0,26% e 1,18%. O setembro/18 era cotado a R$ 40,23 a saca e o novembro/18 a R$ 42,11 a saca.
O mercado encontra sustentação na alta exibida nos preços na Bolsa de Chicago e também no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,725 na venda, com valorização de 0,61%.