As cotações futuras do milho negociadas na bolsa brasileira operam em campo positivo no pregão desta sexta-feira (17). As principais posições da commodity exibiam altas entre 0,69% e 1,73%, por volta das 11h51 (horário de Brasília). O vencimento novembro/18 era cotado a R$ 43,50 a saca e o janeiro/19 trabalhava a R$ 44,41 a saca
Mais uma vez, as cotações são impulsionadas pela valorização cambial. O dólar operava a R$ 3,941 na venda, com ganho de 0,92%, às 12h04 (horário de Brasília).
“O dólar opera com forte alta nesta sexta-feira, em mais um dia de nervosismo no mercado externo por conta da Turquia e com a cena eleitoral no Brasil, com os mercados reagindo a mais uma pesquisa de intenção de votos”, reportou a Reuters.
Bolsa de Chicago
Enquanto isso, na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do cereal voltaram a testar o lado negativo da tabela ao longo da sessão desta sexta-feira (17). As cotações exibiam quedas entre 0,50 e 0,75 pontos, Por volta das 12h04 (horário de Brasília). O contrato setembro/18 era cotado a US$ 3,64 por bushel e o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,79 por bushel.
No quadro fundamental, as atenções dos investidores permanecem voltadas ao comportamento do clima no Meio-Oeste americano e na safra dos EUA. 70% das lavouras permanecem em boas ou excelentes condições no país e as previsões ainda indicam clima favorável no cinturão de produção nos próximos dias.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza as informações no início da próxima semana. Em seu último reporte de oferta e demanda, o órgão estimou a safra americana em 370 milhões de toneladas.
Mais cedo, as cotações até esboçaram leves ganhos, acompanhando a valorização do trigo. Os futuros do cereal permanecem em alta após notícias de que a Rússia pode considerar a restrição das exportações para controlar os preços recordes, segundo informou o portal Farm Futures.
Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas