A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços predominantemente mais baixos. O mercado foi pressionado por uma combinação de fatores, como a fraca demanda para o cereal norte-americano e a expectativa de clima úmido e favorável às lavouras no cinturão produtor.
O cereal também foi impactado pela postura do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que surpreendeu os investidores ao dizer que poderia aumentar as taxas de juros em um ritmo muito mais rápido do que o esperado. Além disso, o dólar sobe frente a outras moedas, o que reduz a competitividade dos Estados Unidos no cenário exportador.
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Um movimento de liquidação de posições por parte de fundos especuladores derrubou o mercado de commodities nesta quinta-feira. Após o Fed, os investidores buscam apostas mais seguras e se desfazes de suas posições, temendo impactos inflacionários.
O resultado das exportações semanais americanas abaixo do esperado para soja, milho e trigo reforçou o sentimento de que os preços elevados estariam prejudicando a demanda. Além disso, a China anunciou que vai tomar medidas para monitorar de perto os preços internos e o temor é de uma queda na demanda. Há ainda o temor que o governo americano alivie as medidas regulatórias no biodiesel, determinando uma diminuição na mistura e uma queda na procura.
Os contratos de milho com entrega em julho/21 fecharam a US$ 6,33 por bushel, queda de 40,00 centavos de dólar, ou 5,94%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro de 2021 fechou a sessão a US$ 5,48 1/2 por bushel, recuo de 40,00 centavos de dólar, ou 6,79%, em relação ao fechamento anterior.
Os contratos com entrega em dezembro, os mais negociados na sessão de hoje, caíram US$ 40 centavos de dólar, ou 6,98%, fechando em US$ 5,32 1/2 por bushel.
Por Gabriel Nascimento – Agência Safras
AGRONEWS – Informação para quem produz