O mercado brasileiro de milho manteve preços pouco alterados nessa semana mais curta de negócios, diante do feriado desta quinta-feira. E, com o feriado, a semana foi ainda mais lenta na comercialização. As cotações não oscilaram tanto, diante da oferta contida em muitas praças e com as recentes altas para o milho na Bolsa de Chicago dando sustentação ao cereal nos portos.
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Não houve grandes variações nos preços, mas houve uma sustentação melhor na comparação com a semana anterior, quando os preços cederam mais com a oferta crescente.
No balanço dos últimos sete dias, entre a quinta-feira (27 de maio) e esta quinta-feira (03 de junho), o milho no Porto de Santos na base de compra subiu de R$ 84,00 para R$ 85,00 a saca, alta de 1,2%.
O preço do milho em Campinas/CIF no mesmo comparativo subiu na venda de R$ 100,00 para R$ 103,00 a saca, alta de 3%. Na região Mogiana paulista, o cereal se manteve estável na venda em R$ 102,00 a saca.
Em Cascavel, no Paraná, no comparativo semanal, o preço subiu de R$ 96,00 para R$ 97,00 a saca, alta de 1,0%. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação recuou de 84,00 a saca para R$ 83,00 (-1,2%). Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o valor caiu de R$ 98,00 para R$ 97,00 a saca, baixa de 1,0%.
Em Uberlândia, Minas Gerais, as cotações do milho se mantiveram em R$ 95,00 a saca. Em Rio Verde, Goiás, o mercado seguiu estável em R$ 93,00.
Exportações
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 4,420 milhões em maio (21 dias úteis), com média diária de US$ 210,5 mil. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 13,919 mil toneladas, com média de 662,9 toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 317,60.
Em relação a maio de 2020, houve baixa de 37,23% no valor médio diário da exportação, queda de 46,83% na quantidade média diária exportada e valorização de 18,06% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Por Lessandro Carvalho – Agência Safras
AGRONEWS – Informação para quem produz