O primeiro dia da semana começa com os preços internacionais do milho apresentando poucas movimentações na Bolsa de Chicago
Nesta segunda-feira (11), as principais cotações registravam desvalorizações entre 0,50 e 0,75 pontos negativos por volta das 09h03 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,73, o maio/19 valia US$ 3,81 e o julho/19 era negociado a US$ 3,89.
Segunda análise de Bem Potter da Farm Futures, os preços do milho caem ligeiramente desde sexta-feira após a divulgação dos dados de oferta e demanda do USDA e da manutenção de ganhos nas safras sul americanas e dos maiores estoques mundiais.
O USDA diz que a produção de 2018 nos EUA atingiu 14,420 bilhões de bushels, com rendimentos médios de 176,4 bushels por acre. Esse número chega a 206 milhões de bushels abaixo das estimativas anteriores da agência. Os estoques finais dos EUA 2018/19 caíram 46 milhões de bushels para 1.735 bilhões de bushels.
Já os estoques finais mundiais de 2018/19 movimentaram-se ligeiramente, de 308,8 milhões de toneladas em dezembro para 309,78 MMT. As projeções do USDA para os preços médios da temporada no milho permaneceram inalteradas, com um ponto médio de US $ 3,60 por bushel.
Conforme noticiado pela Agência Reuters, as cotações internacionais do milho registram pequenas diminuições após a “enxurrada de dados” divulgados pelo USDA no final da última semana que mostraram uma oferta abundante e menor demanda interna dos EUA, e grandes colheitas na América do Sul.
Dada a falta de grandes surpresas nos dados do USDA, os mercados de grãos se esforçaram para romper as faixas de negociação recentes. Traders permaneceram cautelosos em meio à incerteza sobre um acordo comercial dos EUA com a China e moderação do clima da safra no Brasil e na Argentina.
Por Guilherme Dorigatti/ Notícias Agrícolas