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No mercado do boi, preço segue pressionado

Oferta excedente pressiona os preços do boi gordo, confira!

Os preços do boi gordo e da carne encerraram o mês de fevereiro em queda, em um contexto marcado pela abundância de oferta e uma demanda retraída. Aumento na oferta de animais para abate combinado com a contenção nas compras por parte dos frigoríficos têm exercido uma pressão significativa sobre as cotações, resultando em uma tendência de baixa nos valores do mercado.

Apesar da redução nos valores da arroba, a volatilidade nas vendas no atacado e as escalas alongadas têm representado desafios adicionais para os agentes do mercado do boi. A incerteza quanto à estabilidade das transações aliada à prática de escalas prolongadas tem limitado o interesse dos compradores em adquirir novos lotes de animais para abate.

O cenário atual do mercado do boi é marcado por uma conjunção de fatores que têm exercido pressão sobre os preços, levando a uma tendência de queda. A maior oferta de animais para abate, combinada com a relutância dos frigoríficos em realizar novas compras, tem contribuído para a instabilidade nas cotações.

De acordo com dados obtidos em praças paulistas, observou-se um leve encurtamento no intervalo médio entre o fechamento da venda/compra e o abate, passando de 15 para 13 dias ao longo do mês de fevereiro (até o dia 27). No entanto, esse período ainda indica uma escala prolongada, o que reflete a dificuldade em escoar a oferta disponível no mercado.

A volatilidade nas vendas no atacado tem sido outro aspecto agravante para os produtores e compradores, tornando o ambiente de negociação ainda mais incerto. A falta de previsibilidade nos movimentos de preço tem levado à adoção de posturas mais cautelosas por parte dos agentes do mercado, o que por sua vez contribui para a manutenção da pressão baixista sobre as cotações.

Em suma, o mercado de boi gordo enfrenta desafios significativos no atual cenário, com uma oferta excedente e uma demanda reticente pressionando os preços para baixo.

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