De acordo com o IBGE, os produtos da avicultura estiveram entre os alimentos que contribuíram para a inflação de março, a mais alta para o mês dos últimos cinco anos
Porque, em essência, frente a uma variação de 0,75% no IPCA, os ovos aumentaram no mês mais de 5%, o frango inteiro 1,66% e o frango em pedaços 1,35%.
Por sinal, a situação dos ovos e do frango em pedaços apenas se agrava ao ser demonstrado que, para uma inflação de 1,5% no ano (primeiro trimestre), o preço dos ovos aumentou quase 7,5% e o do frango em pedaços mais de 4,5%. Ou seja: só escapa, neste caso, o frango inteiro, cujo preço, no trimestre, sofreu reajuste de apenas 0,60% em relação ao mesmo período de 2018.
Por fim, o IBGE também aponta que, nos 12 meses encerrados em março de 2019, o frango – tanto inteiro como em pedaços – experimentou ajustes muito acima da inflação, pois enquanto esta mal passou dos 4,5%, o frango inteiro aumentou perto de 9% e o frango em pedaços quase 14%. Pode?
O que não está explícito é que, em 2018, ovos e frango fecharam o primeiro trimestre do ano com evolução negativa de preços em relação ao registrado 12 meses antes. O ovo, com queda de preço de 0,38%, o frango inteiro, com perda de 7,94% e o frango em pedaços, com redução de 5,14%.
Tudo isso considerado, o que se tem, em dois anos, é um ovo 0,36% mais barato, enquanto frango inteiro e em pedaços registram aumento de 0,27% e 8,09%. Ou seja: apenas o último item superou a inflação acumulada nos últimos 24 meses. Mesmo assim, por uma diferença mínima – de, somente, 0,71 ponto percentual.
Fonte: Avisite