Aconteceu mês passado, no Hilton Hotel em São Paulo o “Fórum Metano na Pecuária”. O evento reuniu palestrantes nacionais e internacionais.
Ficou evidenciado, cientificamente, que a pecuária não tem influência sobre o aumento da temperatura do planeta. Cálculos e métricas equivocadas, propositais ou não, levaram quase a unanimidade da população mundial em atrelar a bovinocultura às mudanças climáticas.
Semanalmente o Painel do Clima, mídia, ambientalistas e celebridades, lembram as imensas emissões bovinas de Gases Efeito Estufa (GEE), afirmando que seriam equivalentes às emissões de todos veículos, consumidores de combustíveis fósseis.
Na métrica atual o metano é 25 vezes mais potente que o gás carbônico como GEE. Se considerarmos somente as emissões, o comparativo está quase correto. A malandragem é que “esquecem” de fazer o balanço do carbono até o final do processo, que implica em somar as emissões e subtrair os sequestros e as reduções.
Informar somente as emissões, resulta em equívocos de interpretação e dimensionamento.
Em recente artigo publicado no jornal Valor Econômico, os autores criticam a maneira de calcular o balanço do metano na bovinocultura, preconizado pelo Painel do Clima, que recomenda o uso do índice GWP 100, que considera o metano ativo na atmosfera por cem anos. Com o uso do índice correto, o balanço do carbono da bovinocultura nos colocaria numa posição de neutralidade.
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