Comparativamente ao mesmo período do ano passado, o quadro do dez principais importadores da carne de frango brasileira permanece inalterado, exceto por algumas trocas de posição entre eles
Assim, mesmo que suas importações tenham recuado mais de 15%, a Arábia Saudita continua a ocupar o posto de principal comprador do produto, respondendo por 15% do total exportado pelo Brasil.
Já o Japão, que aumentou as importações em apenas 1,8%, voltou a ocupar o segundo lugar, trocando de posição com a China, cujas compras nestes sete primeiros meses de 2017 foram um quarto menores que as do mesmo período de 2016.
No grupo dos dez, outros três países reduziram suas importações. Ou, além da Arábia Saudita e China, Emirados Árabes Unidos (-7,27%), Holanda (-20,66%) e Kuwait (-1,18%).
Como essas quedas foram significativas, os aumentos de 31,46% da África do Sul e de 65,06% do Egito se tornaram insuficientes para impedir o recuo de volume do grupo, 5,17% inferior ao do período janeiro-julho de 2016.
Somando-se a isso a queda de 4,55% no volume dos demais países atendidos pelo Brasil tem-se a redução de 4,97% nas importações de 132 países (134 no mesmo período do ano passado).
Vale registrar que,a despeito da queda de 25% nas importações da China e da estabilidade das importações de Hong Kong (aumento inferior a meio por cento), o mercado chinês permanece como principal destino da carne de frango brasileira.
Porém, agora, a diferença em relação às importações da Arábia Saudita é mínima, pouco superior a 500 toneladas – apenas 0,15% a mais para os chineses.
Fonte: Avisite