Dados da SECEX/MDIC apontam que em outubro passado o Brasil exportou 19,6 milhões de unidades de ovos férteis destinados à produção de pintos de corte (equivalentes a, aproximadamente, 54.550 caixas de 30 dúzias)
O volume alcançado foi 1,34% e 13,58% superior aos registrados em, respectivamente, outubro de 2017 e setembro de 2018. Esse foi, também, o melhor resultado dos quatro primeiros meses do segundo semestre, correspondendo ainda ao terceiro maior volume dos últimos sete anos.
Porém, a despeito dos resultados extremamente positivos, os índices de incremento vêm sofrendo diluição no decorrer do exercício. No fechamento do primeiro semestre apresentavam expansão de quase 40% sobre os mesmos seis meses do ano anterior. Agora, transcorridos dez meses de 2018, o aumento acumulado no ano está reduzido a 23% e o totalizado em 12 meses (de mais de 42% no primeiro semestre) cai agora para 24%.
Mantida a mesma quantidade de outubro no bimestre final de 2018, o volume do corrente semestre ficará praticamente igual ao do semestre passado e o total anual chegará aos 215 milhões de unidades (perto de 600 mil caixas), aumentando cerca de 26% no ano.
Notar, no entanto (tabela abaixo), que em novembro e dezembro do ano passado os volumes embarcados retrocederam sensivelmente em relação aos meses anteriores. Se isso se repetir e o total do bimestre repetir 2017, o volume anual ficará em torno dos 203 milhões de unidades (564 mil caixas), aumentando menos de 20% em relação ao ano anterior.
A comentar, ainda –em relação à informação, divulgada nesta semana pelo MAPA, de que a Arábia Saudita vai importar material genético avícola do Brasil – que os sauditas se encontram entre os principais importadores de ovos férteis destinados à produção de pintos de corte produzidos no Brasil. Aliás, em 2018 aumentaram as compras do gênero em 52% e absorveram perto de 15% do total exportado pela avicultura brasileira.