No ano passado as vendas externas de ovos comerciais in natura alcançaram forte crescimento anual e foram direcionadas para vários países
Os Emirados foram os maiores compradores adquirindo 92,451 milhões de ovos, equivalendo a crescimento de 120% sobre o ano anterior e representando quase 79% do volume total exportado pelo Brasil.
A África do Sul que em 2017 não se encontrava no rol de importadores do produto brasileiro adquiriu 7,7% do volume. Bahrein com 3,9%, Gambia (2,9%) e Serra Leoa (2%), completam o rol dos cinco países que adquiriram as maiores quantidades do produto brasileiro. Juntos importaram 95,3% do total de ovos comerciais in natura exportados.
A ressaltar que em meados de 2018 o Ministério da Industria, Comércio Exterior e Serviços mudou o sistema de divulgação dos dados. Nesse sentido, as informações que eram divulgadas através do Aliceweb passaram a ser realizadas através do novo sistema de divulgação de estatísticas do comércio exterior (Comex stat).
Com isso, passou a haver um detalhamento maior das informações e um número muito maior de países passou a fazer parte do rol de importadores do produto, porém, com volumes ínfimos. Assim, 48 países responderam pelos demais 4,7% do total embarcado pelo Brasil. É algo que chama a atenção e necessita de maiores esclarecimentos…
O volume embarcado por eles (5,514 milhões de ovos, 15,317 mil caixas) representou queda anual de quase 60% sobre os demais países – excluindo Emirados – que compraram ovos do Brasil no ano anterior. Aliás, em 2017, foram apenas 3 países. E o Japão sozinho foi responsável por quase 95% do volume, o equivalente a 12,919 milhões de ovos, ou, 35.886 caixas. Já em 2018 o Japão praticamente deixou de importar o produto brasileiro (19,5 mil ovos, apenas 54 caixas).
Por Avisite