Empresa avaliou que os ajustes que vinham sendo praticados não conseguiam acompanhar a volatilidade da taxa de câmbio e cotações de petróleo
A Petrobras informou nesta sexta-feira que a diretoria executiva da companhia aprovou na véspera revisão da política de preços do diesel e da gasolina comercializados em suas refinarias, com o objetivo de aumentar a frequência dos ajustes nos preços, que poderão ser feitos a qualquer momento, “inclusive diariamente”.
Em fato relevante, a Petrobras disse que a nova política entra em vigor em 3 de julho e “permitirá maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitará a companhia competir de maneira mais ágil e eficiente”.
Petrobras está preparada para suportar greve; produção está normal, diz diretor
A Petrobras se preparou para suportar protestos realizados nesta sexta-feira por petroleiros, e as atividades de refino e produção de petróleo seguem normais, afirmou o diretor de refino e distribuição, Jorge Celestino.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou em nota nesta sexta-feira que todas as dez refinarias das bases da federação estão sem troca de turno.
“A greve teve início à zero hora desta sexta e seguirá por tempo indeterminado, com avaliações diárias da FUP e dos sindicatos”, afirmou a FUP.
Os petroleiros protestam contra reformas trabalhista e da Previdência do governo de Michel Temer.
Segundo Celestino, o movimento não trouxe impactos sérios para as atividades.
“A gente tem movimento em algumas refinarias sim, mas nós estamos preparados, com equipes de contingência, o abastecimento está totalmente normalizado, bombeio para as distribuidoras, produção normal, tem um movimento, mas nós preparamos para suportar esse movimento”, afirmou Celestino a jornalistas, durante coletiva de imprensa para comentar mudanças na política de preços dos combustíveis.
O executivo destacou ainda que a diretoria de Exploração e Produção da empresa havia informado nesta manhã que os movimentos não impactaram as atividades em plataformas de petróleo.
Fonte: Notícias Agrícolas