A entrada de 2024 não trouxe o impulso esperado para o mercado do algodão em pluma. Em meio a uma liquidez ainda em níveis baixos, os preços enfrentam desafios neste começo de ano.
Nos nove primeiros dias de janeiro, com um prazo de pagamento de apenas 8 dias, testemunhamos uma queda de 2% nos preços do algodão em pluma. O fechamento a R$ 3,9212/lp na última terça-feira reflete a cautela dos agentes diante do cenário atual.
A maior parte dos agentes do mercado do algodão está em recesso ou desfrutando de férias coletivas, o que contribui para a lentidão nas atividades. A expectativa é que o retorno gradual desses profissionais nos próximos dias impulsione a retomada do ritmo de negócios.
Enquanto o mercado interno enfrenta desafios, o foco permanece nas exportações e no cumprimento de contratos a termo, tanto para o mercado nacional quanto para o mercado internacional. Os carregamentos ganham destaque nesse cenário, mostrando-se como peça chave para a dinâmica do setor.
Após escoar o segundo maior volume de algodão em pluma em dezembro de 2023, com impressionantes 350,8 mil toneladas, as exportações brasileiras mantêm sua intensidade nos primeiros dias de 2024. Em apenas quatro dias úteis, já foram exportadas 47,33 mil toneladas, representando 13% do total exportado em dezembro e 38% do total de janeiro do ano passado.
Apesar dos desafios iniciais, a intensidade nas exportações sugere que o mercado tem potencial para se recuperar. A retomada das atividades dos agentes e o cumprimento de contratos podem ser catalisadores importantes. O cenário, embora desafiador, deixa espaço para otimismo à medida que o ano avança.
Na análise anterior vimos que, “O setor do algodão está prestes a ter uma notável mudança em 2024, com o país se encaminhando para liderar as exportações globais de algodão em pluma. O expressivo excedente, combinado com uma menor oferta norte-americana, projeta o Brasil como o destaque no mercado mundial de algodão”. Clique aqui para ver esta análise na íntegra.
Presidente do Sindicato Rural de Água Boa alerta sobre as perdas previstas na ordem dos 30% e orienta quais estratégias o produtor deve adotar diante da crise.
Água Boa e mais 26 municípios, que são importantes polos agropecuários do estado, enfrentam desafios consideráveis na produção agrícola devido à escassez de chuvas. Esta situação levou estes municípios a decretarem Estado de Emergência. Confira os detalhes mais importantes nesta matéria especial!
O presidente do Sindicato Rural de Água Boa, Geraldo Delai, em Mato Grosso, expressou recentemente a situação crítica enfrentada pelos produtores da região devido à escassez de chuvas. Em uma entrevista ao Agronews, ele destacou as dificuldades causadas pelas condições climáticas adversas, afirmando que “nossas perdas no ano passado são muito relevantes” e estimando uma perda em torno de 30% em diversas lavouras.
Aperte o play no vídeo abaixo para conferir o depoimento do presidente.
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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