Mercado independente de suínos segue tentando um equilíbrio entre os custos e demanda
O mercado independente de suínos segue tentando um equilíbrio entre os custos e demanda. O declínio nas vendas desde o início da segunda quinzena do mês, comum nesta época do mês em função da descapitalização, por mais uma semana resultou em baixa no mercado suinícola. São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul registraram queda na definição dos preços nesta segunda-feira. Paraná e Santa Catarina ainda mantêm os mesmos preços da última semana.
Em São Paulo, a Bolsa de Comercialização de Suínos de São Paulo, sinaliza para o mercado novas referências em R$ 75,00 a R$ 77,00/@ condições bolsa, respectivamente R$ 4,00 a R$ 4,11/Kg vivo; ante R$ 78,00 a R$ 80,00/@ (R$ 4,16 – R$ 4,26). Segundo informações da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), no mercado de abatido entre R$ 5,80 a R$ 6,30/Kg, “demonstrando uma queda de braços entre os frigoríficos com o mercado atacadista e varejista”. Paralelamente, segundo a associação, os custos da produção tem aumentado gradativamente nas últimas semanas.
A Bolsa de Minas Gerais, realizada pela Associação dos Suinocultores do Estado de MG (ASEMG), realizada ontem (28/08), entre produtores e representantes dos frigoríficos sugeriu o valor de R$4,40 para a comercialização do quilo do suíno vivo, um queda de R$ 0,20 diante dos valores acordados semana passada.
No Paraná, o valor divulgado pela Associação Paraense de Suinocultores (APS) está em R$ 3,90, porém nas principais praças o animal está sendo comercializado a R$ 3,80, permanecendo nos patamares da última semana. Santa Catarina optou pela manutenção dos preços, em R$ 3,80.
No Rio Grande do Sul, a pesquisa semanal da cotação do suíno, feita pela Associação de Criadores de Suínos do RS (ACSURS), apontou preço médio pago pelo quilo do suíno vivo ao produtor independente no Estado em R$3,72, ante R$ 3,82.
Fonte: Acrismat