Em dezembro, a alta mensal de 1,72% no preço das carnes – que encerraram 2020 marcando 94,3 pontos (2014/16 = 100 pontos) – foi influenciada sobretudo pela carne de frango, cujo preço aumentou mais de 4% em relação a novembro
Ainda no mês, o preço da carne bovina aumentou 1,69%, enquanto o da carne suína sofreu ligeiro decréscimo (queda de 0,15%).
Segundo a FAO, a recuperação da carne de frango (que alcançou o melhor preço do segundo semestre) foi impulsionada não só pelo aumento da demanda internacional (especialmente do Oriente Médio), mas também pelas altas vendas internas nos principais países produtores e, ainda, pelo impacto negativo causado pela Influenza Aviária no continente europeu.
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O curioso, no entanto, é que as três carnes fecharam o ano com um valor inferior ao alcançando em dezembro de 2019. E, neste caso, a perda menor foi da carne de frango (-9,65%), vindo a seguir a carne bovina (-10,63%) e, por fim, a carne suína (-15,43%).
Notar, de toda forma, que o retrocesso de preço da carne de frango só foi menor porque um ano atrás ela já tinha preço inferior ao das outras duas carnes. Notar, também, que, por ora, apenas a carne bovina retrocedeu aos 100 pontos que havia registrado no triênio 2014/16.
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Em termos anuais, a carne que ficou mais próxima dos 100 pontos foi, novamente, a bovina: no ano, seu preço médio alcançou 99,51 pontos, retrocedendo 1,56% em relação à média do ano anterior.
O retrocesso, neste caso, foi menor que o da carne suína (94,42 pontos, queda de 3,42%) e, principalmente, que o da carne de frango, cujo preço médio no ano (86,59 pontos) apresentou recuo de 10,03% sobre a média de 2019, retrocedendo ao menor valor dos últimos seis anos.
Considerado o pico de preços da década – 118,45 pontos, média de 2013 – a carne de frango completou o período com um preço médio quase 27% menor.
Por Avisite
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