No mercado do trigo, baixa oferta eleva os preços, veja mais informações a seguir
O mercado do trigo no Brasil enfrenta desafios significativos neste início de ano, com os preços internos experimentando uma notável elevação. Esse movimento ascendente é impulsionado pela baixa oferta do produto, resultante do menor volume colhido com boa qualidade, registrando um índice de PH 78.
As negociações no setor seguem em ritmo mais lento, à medida que os moinhos retomam suas atividades após o recesso de dezembro, enquanto os produtores concentram seus esforços nas demandas da safra de verão. Essa dinâmica contribui para um cenário de prudência nas transações, com os agentes do mercado do trigo monitorando atentamente os desdobramentos.
No âmbito das transações externas, dados da Secex revelam que, em dezembro, chegaram aos portos brasileiros 395,75 mil toneladas de trigo. Embora esse volume represente um aumento de 23,1% em comparação com novembro, observa-se uma queda de 20,6% em relação ao mesmo período de 2022. Nos últimos 12 meses, as aquisições totalizaram 4,18 milhões de toneladas, indicando uma dinâmica peculiar no comércio internacional.
Exportações e Desafios a Superar
Em dezembro de 2023, as exportações atingiram a marca de 295,79 mil toneladas, superando os números de novembro de 2023, mas ficando aquém dos registrados no mesmo período de 2022. Ao longo do último ano, as vendas externas totalizaram 2,4 milhões de toneladas. Esse desempenho revela desafios a serem superados no cenário global, exigindo estratégias assertivas para impulsionar as exportações e garantir a competitividade do trigo brasileiro no mercado internacional.
Na análise anterior vimos que, “Apesar da expectativa de um aumento significativo na produção nacional, a qualidade dos grãos colhidos em 2023 foi severamente comprometida devido a condições climáticas desfavoráveis. Esta situação irá impactar diretamente nas importações, com previsões indicando um salto de quase 33% no volume importado no primeiro semestre de 2024”. Clique aqui para ver esta análise na íntegra.
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Presidente do Sindicato Rural de Água Boa alerta sobre as perdas previstas na ordem dos 30% e orienta quais estratégias o produtor deve adotar diante da crise.
Água Boa e mais 26 municípios, que são importantes polos agropecuários do estado, enfrentam desafios consideráveis na produção agrícola devido à escassez de chuvas. Esta situação levou estes municípios a decretarem Estado de Emergência. Confira os detalhes mais importantes nesta matéria especial!
Água Boa em Estado de Emergência
O presidente do Sindicato Rural de Água Boa, Geraldo Delai, em Mato Grosso, expressou recentemente a situação crítica enfrentada pelos produtores da região devido à escassez de chuvas. Em uma entrevista ao Agronews, ele destacou as dificuldades causadas pelas condições climáticas adversas, afirmando que “nossas perdas no ano passado são muito relevantes” e estimando uma perda em torno de 30% em diversas lavouras.
Aperte o play no vídeo abaixo para conferir o depoimento do presidente.
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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