Manejo correto pode garantir mais eficiência para a safra seguinte, a orientação é do especialista em Agricultura de Precisão da Piccin
Produtores de cana-de-açúcar de algumas regiões do Sudeste e Centro-Oeste do Brasil se preparam para o plantio da cultura entre outubro e novembro e outros posteriormente em janeiro de 2019. Para isso, além de planejamento de área, escolha de insumos, manejo, e preparação do maquinário é preciso ter um bom preparo de solo. De acordo com o Técnico de Agricultura de Precisão da Piccin Implementos Agrícolas, Paulo Padilha, um solo correto é determinante para o resultado positivo da produção.
As operações realizadas no preparo da área se refletem durante todo o ciclo de vida da planta e também no histórico de um canavial, do primeiro ao último corte. “Portanto, o preparo do solo é a constituição do berço do canavial. Se o vegetal tiver boas condições para o desenvolvimento em cana planta, maior será a possibilidade de ter bom desempenho em soqueiras. O que não é corrigido anteriormente, dificilmente será possível ajustar nas operações de manejo das soqueiras”, explica o profissional.
A forma de produzir cana-de-açúcar no País continua a mesma utilizada há alguns séculos. Contudo, apesar do modo convencional ainda ser predominante, experiências bem sucedidas em escala comercial nos dizem que outros processos como o Cultivo Mínimo e o Plantio Direto, podem substituir, com vantagens, o sistema de preparo convencional que atualmente prevalece na agricultura canavieira. “Nossa orientação é para que o produtor de forma geral busque se atualizar em cursos, dia de campo, leitura, orientação técnica, etc. Enfim, hoje há muita informação que pode ser acessada de forma gratuita para melhorar a atividade na fazenda”, destaca Padilha.
O profissional lembra que os resultados de produtividade e qualidade tem estreita relação com manejo preparatório do solo nesta cultura e consequentemente do uso de novas técnicas e tecnologia.
Escolha correta do equipamento
Em todos os aspectos, a subsolagem é recomendada e determinante para o bom resultado de produção. Ou seja, romper as camadas compactadas do solo, seja superficialmente ou em maiores profundidades, que podem variar entre 20 e 50 cm. A localização dessa camada depende de alguns fatores, como histórico de uso e de operações agrícolas na área, ou ainda classe de solo, já que alguns são mais suscetíveis à compactação que outros. Independente disso, a ação deve ser realizada pelo produtor.
Isso se justifica, haja vista os benefícios para o desenvolvimento do sistema radicular e da parte aérea da planta, tendo em vista que, quando realizada com critérios e em áreas que de fato necessitam, essa operação melhora diversos atributos físicos do canavial: aumenta a macroporosidade e a porosidade total, diminui a resistência à penetração, aumenta a condutividade hidráulica e gasosa do solo.
Para se ter ideia, quando compactada, a terra tem redução de macroporosidade, que é a quantidade disponível de ar que o solo proporciona às plantas, sendo que abaixo de 10%, o desenvolvimento da cana-de-açúcar, por exemplo, começa a ser comprometido. “Daí a importância de se usar um bom descompactador como, por exemplo, o Subsolador SPCR 500 da Piccin”, destaca o Técnico de Agricultura de Precisão.
Benefícios do subsolador
O equipamento da Piccin tem importantes características e diferentes do que há disponível no mercado, como o desarme automático que une o melhor dos sistemas, garantindo maior vida útil e rendimento operacional. “A regulagem da profundidade de trabalho é de até 500mm determinada pela quantidade de limitadores de curso nas hastes dos dois cilindros hidráulicos. Eles são acionados pelo sistema hidráulico do trator. Além disso, o SPCR 500 tem um rodeiro no centro da máquina que elimina pontos de quebra e torção”, explica o especialista da Piccin.
Outro detalhe apontado por Padilha é a estrutura reforçada, pois o subsolador é equipado com discos que proporcionam o corte da palhada e rolo destorroador que confere ótimo acabamento, nivelando muito bem o terreno. Ele destaca ainda que o sistema de desarme com retorno automático, elevando o equipamento, o que aumenta o rendimento da operação. “Este é sem dúvida um equipamento completo para o setor canavieiro”, finaliza.
Por Kassiana