De um total de 40 participantes de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso e Distrito Federal, 27 engenheiros agrônomos foram habilitados para atuar como responsáveis técnicos e auditores em Produção Integrada de feijões e pulses (leguminosas de grão seco). Essa foi a primeira turma formada no país para esse tipo de trabalho, o qual envolve a aplicação de normas técnicas específicas para produção de grãos com qualidade certificada e com sistema de rastreabilidade, o que permite agregar valor e atestar a segurança e a confiabilidade de produtos advindos do campo.
O 1º. Curso de Formação de Responsáveis Técnicos e Auditores da Produção Integrada de feijões e outros pulses foi organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO). A capacitação foi realizada em Goiânia (GO), parte teórica; e em Cristalina (GO), parte prática.
O grupo de engenheiros agrônomos que foi formado está apto para orientar produtores e acompanhar as lavouras conduzidas sob o sistema de Produção Integrada, como responsáveis técnicos. Os demais participantes poderão desenvolver a atividade de auditoria, sob contratação de certificadora, para a avaliação de conformidade de requisitos previstos na norma técnica específica da cultura. Ao final desse processo, pode ser conferido ao alimento produzido o selo “Brasil Certificado: Agricultura de Qualidade”, sob a tutela do Inmetro.
Atualmente, no Brasil, ainda não há Produção Integrada de feijões e pulses, mas já existem propriedades que adotam Boas Práticas Agrícolas, as quais estão preparadas para adotar o sistema de Produção Integrada. A partir da adesão de produtores de feijão à Produção Integrada, o setor terá passaporte livre para que o alimento produzido alcance mais facilmente mercados mais exigentes e o comércio internacional.
O consultor técnico da Raíz Sementes, Agnaldo Lopes, observa que a Produção Integrada é um caminho irreversível, pois é capaz de conferir reconhecida qualidade aos produtos, melhorar a rentabilidade do agricultor, atender aos anseios do consumidor e permitir o acesso a mercados, tanto fora quanto dentro do País. “Esse curso me surpreendeu porque ele apresentou alto nível, por causa das pessoas envolvidas e do conteúdo apresentado por elas”, complementou Agnaldo Lopes.
Durante o 1º. Curso de Formação de Responsáveis Técnicos e Auditores da Produção Integrada de feijões e outros Pulses, foram mobilizados mais de 30 palestrantes de diferentes instituições, entre elas, Crea-GO, MAPA, Embrapa, Senar-GO, Emater-DF e universidades.
O funcionário da indústria Alnutri Alimentos (PINK), de Minas Gerais, Zenilton Alves Costa, fez o curso com a intenção de se familiarizar com processos de produção de feijão, feijão caupi e grão de bico. Ele destacou que geralmente quem trabalha na indústria tem uma boa noção do alimento na ponta final, mas não tem ideia de toda a atividade inicial no campo. “A Produção Integrada com suas normas e certificação pode ajudar a profissionalizar e harmonizar mais a relação entre agricultores e a indústria, o que seria um ganho importante”, acredita Zenilton Costa.
Um dos coordenadores do Curso, o analista da Embrapa Arroz e Feijão, Aluísio Goulart Silva, avalia que esta oportunidade de formação de engenheiros agrônomos especialistas em Produção Integrada de feijões e pulses repercutirá em impactos muito positivos nas diversas regiões de produção de grãos onde estes profissionais atuam, no sentido de provocar uma nova forma de pensar e produzir. Ao final, quem sairá ganhando será o consumidor, que terá à disposição feijões de elevada qualidade à sua mesa.
“O próximo passo será sensibilizar a indústria para que o setor passe a demandar do produtor os feijões certificados, assim, será provocada uma onda à favor da produção sustentável e de alimentos seguros”, disse Aluísio Goulart Silva.
De um total de 40 participantes de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso e Distrito Federal, 27 engenheiros agrônomos foram habilitados para atuar como responsáveis técnicos e auditores em Produção Integrada de feijões e pulses (leguminosas de grão seco). Essa foi a primeira turma formada no país para esse tipo de trabalho, o qual envolve a aplicação de normas técnicas específicas para produção de grãos com qualidade certificada e com sistema de rastreabilidade, o que permite agregar valor e atestar a segurança e a confiabilidade de produtos advindos do campo.
O 1º. Curso de Formação de Responsáveis Técnicos e Auditores da Produção Integrada de feijões e outros pulses foi organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO). A capacitação foi realizada em Goiânia (GO), parte teórica; e em Cristalina (GO), parte prática.
O grupo de engenheiros agrônomos que foi formado está apto para orientar produtores e acompanhar as lavouras conduzidas sob o sistema de Produção Integrada, como responsáveis técnicos. Os demais participantes poderão desenvolver a atividade de auditoria, sob contratação de certificadora, para a avaliação de conformidade de requisitos previstos na norma técnica específica da cultura. Ao final desse processo, pode ser conferido ao alimento produzido o selo “Brasil Certificado: Agricultura de Qualidade”, sob a tutela do Inmetro.
Atualmente, no Brasil, ainda não há Produção Integrada de feijões e pulses, mas já existem propriedades que adotam Boas Práticas Agrícolas, as quais estão preparadas para adotar o sistema de Produção Integrada. A partir da adesão de produtores de feijão à Produção Integrada, o setor terá passaporte livre para que o alimento produzido alcance mais facilmente mercados mais exigentes e o comércio internacional.
O consultor técnico da Raíz Sementes, Agnaldo Lopes, observa que a Produção Integrada é um caminho irreversível, pois é capaz de conferir reconhecida qualidade aos produtos, melhorar a rentabilidade do agricultor, atender aos anseios do consumidor e permitir o acesso a mercados, tanto fora quanto dentro do País. “Esse curso me surpreendeu porque ele apresentou alto nível, por causa das pessoas envolvidas e do conteúdo apresentado por elas”, complementou Agnaldo Lopes.
Durante o 1º. Curso de Formação de Responsáveis Técnicos e Auditores da Produção Integrada de feijões e outros Pulses, foram mobilizados mais de 30 palestrantes de diferentes instituições, entre elas, Crea-GO, MAPA, Embrapa, Senar-GO, Emater-DF e universidades.
O funcionário da indústria Alnutri Alimentos (PINK), de Minas Gerais, Zenilton Alves Costa, fez o curso com a intenção de se familiarizar com processos de produção de feijão, feijão caupi e grão de bico. Ele destacou que geralmente quem trabalha na indústria tem uma boa noção do alimento na ponta final, mas não tem ideia de toda a atividade inicial no campo. “A Produção Integrada com suas normas e certificação pode ajudar a profissionalizar e harmonizar mais a relação entre agricultores e a indústria, o que seria um ganho importante”, acredita Zenilton Costa.
Um dos coordenadores do Curso, o analista da Embrapa Arroz e Feijão, Aluísio Goulart Silva, avalia que esta oportunidade de formação de engenheiros agrônomos especialistas em Produção Integrada de feijões e pulses repercutirá em impactos muito positivos nas diversas regiões de produção de grãos onde estes profissionais atuam, no sentido de provocar uma nova forma de pensar e produzir. Ao final, quem sairá ganhando será o consumidor, que terá à disposição feijões de elevada qualidade à sua mesa.
“O próximo passo será sensibilizar a indústria para que o setor passe a demandar do produtor os feijões certificados, assim, será provocada uma onda à favor da produção sustentável e de alimentos seguros”, disse Aluísio Goulart Silva.