Se – como preveem a CONAB e o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) – a produção brasileira de milho da presente safra manter-se em torno dos 100 milhões de toneladas, a participação do Brasil na produção mundial sofrerá ligeiro acréscimo em relação à safra passada. Porque são previstas reduções em outros países grandes produtores. Na América do Norte, por exemplo, nenhum dos três países escapa de uma queda
O recuo maior (16,5 milhões de toneladas a menos, queda de 4,5%) deve ocorrer na produção norte-americana, vindo a seguir o México, com redução superior a 9% (2,6 milhões de toneladas a menos). No Canadá o recuo pode ficar em 3,5%.
Além dos três países citados, o outro único recuo assinalado é o da Argentina, cuja produção pode não passar dos 50 milhões de toneladas, quase 2% a menos que o registrado na safra passada.
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Somada, a produção desses quatro países pode corresponder a 20 milhões de toneladas de milho a menos, volume parcialmente neutralizado pelos demais produtores relacionados na tabela abaixo, como África do Sul e Rússia, cujas safras podem proporcionar aumento de produção de 35% e 25% respectivamente. Assim, o total produzido pelo grupo tende a uma redução inferior a 1%.
Mas como, entre os demais países produtores (pouco mais de 11% da produção total) é prevista redução superior a 2%, o resultado final será uma produção mundial da ordem de 1,112 bilhão de toneladas, 1% a menos que o produzido na safra 2018/19.
AGRONEWS BRASIL-INFORMAÇÃO PARA QUEM PRODUZ
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Fonte: Avisite