Paralelo à vacinação, o Indea promoveu a atualização do estoque de bovinos
O levantamento aponta que o Estado possui um rebanho de 29.651.580 cabeças, incluindo os animais das propriedades localizadas na região do Baixo Pantanal, região que realiza a vacinação em novembro. Com este número, Mato Grosso se mantém no posto de estado com maior rebanho bovino de corte do país. Atualmente o Estado é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa com vacinação. O Estado caminha para a retirada da obrigatoriedade da vacinação, porém, é preciso manter os índices de cobertura superiores à 99%, além da atualização cadastral do rebanho e propriedades.
Recentemente, justamente por causa da vacinação contra aftosa, os Estados Unidos suspenderam as importações de carne bovina in natura do Brasil, incluindo Mato Grosso. Isso porque, em várias amostras coletadas, os técnicos daquele país encontraram abcessos na carne, provavelmente decorrentes da vacinação, que podem estar relacionados à má aplicação da dose da vacina.
O presidente do Indea, Guilherme Nolasco, afirma que este tipo de ocorrência é corriqueira, e que os EUA deram uma ênfase maior ao problema. “Realmente existem casos de reações vacinais. Por isso temos um sistema de inspeção eficiente, robusto que está lá para isto, para fiscalizar carcaça por carcaça e retirar qualquer vestígio de vacina que esteja na carne por uma reação, por uma má aplicação. Os serviços de inspeção são feitos para coibir que isso chegue à mesa do consumidor”. Para tentar reverter o embargo, o ministro da Agricultura Blairo Maggi irá aos Estados Unidos em breve.
Fonte: Acrimat